sexta-feira, 5 de agosto de 2011

As Neves de Nossa Senhora

Hoje a Igreja propõe-nos a celebração de Nossa Senhora das Neves ou a Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior, de Roma.

Duas reflexões:

a)
Esta festa é como o Natal no tempo de Verão.
A Providência repete em Roma de uma certa maneira os lugares santos da Palestina.
A Basílica de Santa Maria Maior é como Belém. É aí que está o presépio.
A Basílica da Santa Cruz de Jerusalém em Roma é como o Calvário. Ela tem as relíquias da Vera Cruz.
A Basílica de São João Latrão, em Roma, é o Cenáculo. É lá que está a mesa da última Ceia.
A Festa de Santa Maria Maior lembra o Natal e Belém. Tudo nos faz lembrar isso: A neve que traça a planimetria da basílica, segundo a tradição; o presépio ou a manjedoura que veio de Belém e que aí se guarda; as relíquias dos Santos Inocentes cuja festa é contígua à do Natal; os restos mortais de São Jerónimo, o Santo de Belém e custódio da santa gruta.
Agradeçamos à Divina Providência que nos dá esta oportunidade para que seja o dia de Natal do Verão. Saibamos aproveitar para adorar Jesus menino e a ternura da sua mãe.
(Cf. Pe. Dehon, 5 de Agosto, in O Ano com o Coração de Jesus,  1909)

b)
A planimetria ou os traços de uma igreja ou templo desenhados pela neve em pleno Verão lembra-nos outros dois traços da Igreja, com letra maiúscula:
Lembra-nos o traço eclesiológico de Maria
E lembra-nos o traço mariano da Igreja.
Estejamos atentos para ver em Maria esses traços da Igreja
e atentos para ver na Igreja os traços de Maria.



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