M de Maio, Maria, Mãe…
O mês de Maio é dedicado a Maria Santíssima. Em todas as paróquias ou comunidades cristãs é costume rezar-se o Terço do Rosário, uma devoção mariana bastante simples, mas muito significativa. Por vezes a monotonia dessa devoção leva-nos a desvalorizá-la. É preciso, de vez em quando, redescobrir o seu sentido.
Transcrevo uma página do meu confrade dehoniano Pe. Mário Casagrande, de feliz memória, que no seu estilo próprio, poderá ajudar-nos a compreender melhor a recitação do terço.
“ Num dia bonito do mês de Maio, dois namoradinhos subiram ao Monte, para dar um passeio. Entraram na Igreja e lá permaneceram enquanto a comunidade rezava o terço. Ao saírem, encontraram o Senhor Vigário. A rapariga cumprimentou o sacerdote e disse-lhe:
- Queira desculpar, mas eu não vejo o significado daquilo que estavam a fazer na Igreja. Não concordo com o Terço. Repetir sempre as mesmas palavras, dezenas e dezenas de vezes, é perca de tempo e não tem sentido.
O sacerdote sorriu e, apontando para o rapaz, perguntou-lhe quem era.
- É o meu namorado!
- Muito bem. Por acaso ele já te disse hoje que te amava?
- Oh, sim. Ainda há pouco me disse isso.
- E disse-te também esta manhã? E ontem e…
- Sim, sim. Repete-me muitas vezes, ao ouvido, ao telefone, de dia, de noite.
O sacerdote concluiu então:
- Oh, rapaz, repetir sempre as mesmas palavras é perca de tempo e não adianta nada. Não será o caso de acabar com isso? E tu, rapariga, estás a ver? Quando as palavras manifestam sentimentos gostamos de as ouvir. Não será que também Nossa Senhora não gostará de as ouvir?”
A prática da recitação do terço é a expressão mais simples e também a mais eloquente de manifestarmos os nossos sentimentos a quem gostamos muito. Para além de expressar o nosso amor, é também um mimo que partilhamos. De facto, quando Nossa Senhora ouve as palavras “Avé Maria”, deve com certeza estremecer, pois isso lhe recordará o feliz momento em que as ouviu pela primeira vez da boca do envidado de Deus. Essa repetição nunca irá aborrecê-la.
As palavras só são repetitivas ou rotineiras quando o nosso amor é pouco.
O mês de Maio é dedicado a Maria Santíssima. Em todas as paróquias ou comunidades cristãs é costume rezar-se o Terço do Rosário, uma devoção mariana bastante simples, mas muito significativa. Por vezes a monotonia dessa devoção leva-nos a desvalorizá-la. É preciso, de vez em quando, redescobrir o seu sentido.
Transcrevo uma página do meu confrade dehoniano Pe. Mário Casagrande, de feliz memória, que no seu estilo próprio, poderá ajudar-nos a compreender melhor a recitação do terço.
“ Num dia bonito do mês de Maio, dois namoradinhos subiram ao Monte, para dar um passeio. Entraram na Igreja e lá permaneceram enquanto a comunidade rezava o terço. Ao saírem, encontraram o Senhor Vigário. A rapariga cumprimentou o sacerdote e disse-lhe:
- Queira desculpar, mas eu não vejo o significado daquilo que estavam a fazer na Igreja. Não concordo com o Terço. Repetir sempre as mesmas palavras, dezenas e dezenas de vezes, é perca de tempo e não tem sentido.
O sacerdote sorriu e, apontando para o rapaz, perguntou-lhe quem era.
- É o meu namorado!
- Muito bem. Por acaso ele já te disse hoje que te amava?
- Oh, sim. Ainda há pouco me disse isso.
- E disse-te também esta manhã? E ontem e…
- Sim, sim. Repete-me muitas vezes, ao ouvido, ao telefone, de dia, de noite.
O sacerdote concluiu então:
- Oh, rapaz, repetir sempre as mesmas palavras é perca de tempo e não adianta nada. Não será o caso de acabar com isso? E tu, rapariga, estás a ver? Quando as palavras manifestam sentimentos gostamos de as ouvir. Não será que também Nossa Senhora não gostará de as ouvir?”
A prática da recitação do terço é a expressão mais simples e também a mais eloquente de manifestarmos os nossos sentimentos a quem gostamos muito. Para além de expressar o nosso amor, é também um mimo que partilhamos. De facto, quando Nossa Senhora ouve as palavras “Avé Maria”, deve com certeza estremecer, pois isso lhe recordará o feliz momento em que as ouviu pela primeira vez da boca do envidado de Deus. Essa repetição nunca irá aborrecê-la.
As palavras só são repetitivas ou rotineiras quando o nosso amor é pouco.
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