2ª feira – III domingo do advento
Tal como no episódio do evangelho, quem é que nunca
questionou Deus?
Quem é que nunca manifestou o seu descontentamento ou
desacordo daquilo que é supostamente a vontade ou autoridade de Deus? Quem é
que nunca manifestou pretensão em corrigir Deus?
E também o fazemos através de perguntas:
- Por que é que o Senhor não pune os criminosos?
- Por que é que pessoas de bem adoecem e são mal
tratadas?
- Por que é que as crianças inocentes sofrem ou morrem
como vítimas?
- Por que é que isto me aconteceu a mim.
Lá no templo, Jesus respondeu com outras perguntas.
Hoje ele faz a mesma coisa. Ele perguntará:
- E tu quando é que vais deixar de querer ser igual a Deus?
- Quando é que vais deixar de murmurar contra Deus, de
te queixar ou acusar Deus?
De facto, tantas vezes queremos que Deus seja à nossa
imagem e semelhança, um Deus à nossa medida, que pense e aja igual a nós.
É uma tentação querer que Deus seja, faça ou pense
igual a mim.
Devia ser o contrário: eu é que devo ser mais parecido
com ele.
Em Rm 14,10 e Tg 4,12 São Paulo e São Tiago deixaram o
lembrete:
- Mas quem és tu para julgar o teu irmão?
Jesus bem pode lembrar-nos também:
- Mas quem és tu para pretender julgar a Deus?

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