Memória litúrgica dos Santos Marta, Maria e Lázaro
Hospedeiros do Senhor
Santo Agostinho, ao refletir sobre o episódio de Marta
e Maria, comentou num dos seus discursos:
Nestas duas mulheres estão simbolizadas duas vidas: a
presente e a futura; uma vivida na fadiga e a outra no repouso; uma atribulada,
a outra bem-aventurada; uma temporária, a outra eterna (Sermão 104, 4).
E pensando no trabalho de Marta, Santo Agostinho
disse: Quem na terra está isento deste serviço de cuidar dos outros? Quem na
terra consegue descansar destas tarefas? Procuremos desempenhá-las de forma irrepreensível
e com caridade. O cansaço passará e o repouso chegará; mas o repouso só chegará
por meio do cansaço. A barca passará e a pátria chegará; mas não se chegará à
pátria senão por meio da barca (ibid., 6-7).
Cristo gentilmente ensinou a Marta que a contemplação
de Maria aos Seus pés era a melhor parte que não lhe seria tirada. Observamos
que Ele não disse que era a única parte, mas sim a melhor.
Nós precisamos do exemplo de Marta, de Maria e de
Lázaro, hospedeiros do Senhor.
À margem:
Jesus frequentava a casa de Marta, Maria e Lázaro.
Visitava quando ele precisava de hospedagem, de descanso ou de conforto, mas
também quando essa família precisava de conforto, de apoio e de bênção.
Assim também na nossa casa ou na nossa comunidade –
quanto mais ajudamos, mais somos ajudados, quanto mais compreendemos, mais
seremos compreendidos, quanto mais valorizamos, mais seremos valorizados.
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