4ª
feira – VI semana da Páscoa
Na
1ª Leitura São Paulo na sua pregação no Areópago de Atenas fala dos costumes, valores e poetas
gregos. Faz isso não para captar a benevolência dos seus ouvintes atenienses, nem
para ganhar a sua atenção, nem para lhes dar ‘graxa’. São Paulo interessa-se
pelos assuntos dos gregos para que estes se interessam pelos assuntos de Paulo.
Valoriza o que os gregos têm para que estes possam valorizar o que Paulo lhes
apresenta.
Ainda hoje é preciso aproximar-se dos outros para que eles possam aproximar-se de nós.
No
trecho do Evangelho Jesus diz que só o Espírito que enviará poderá fazer compreender toda a
verdade da palavra que os seus discípulos acolheram. De facto, toda a Sagrada Escritura
deve tornar-se Sagrada Inscritura, isto é, instalada interiormente, escrita e
compreendida no nosso coração. Isso só é possível com a ação do Espírito Santo.
A
Virgem Maria é exemplo disto. Ela guardava ou conservava no seu coração todas
as palavras e os mistérios que observava.
Só
a Sagrada Inscritura, a Palavra que fica in, que é conservada no nosso coração,
pode ser compreendida, atualizada e frutificada pelo Espírito Santo que nos
revela toda a verdade da Sagrada Escritura.
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