Devido
ao seu caráter predominantemente imprecatório, este salmo foi omitido na
Liturgia das Horas (IGLH 131)
Salmo 57
Será
que realmente fazeis justiça, ó poderosos,
e
julgais com retidão os filhos dos homens?
No
vosso coração cometeis iniquidades,
e
com as mãos sustentais a violência sobre a terra.
Desde
o seio materno os ímpios enveredaram pelo erro;
transviaram-se
os mentirosos desde o nascimento.
São
venenosos como as serpentes;
como
víbora que tapa os ouvidos,
para
não ouvir a voz dos encantadores,
do
mágico que enfeitiça habilmente.
Ó
Deus, quebrai-lhes os dentes na boca:
arrancai, Senhor, os queixais dos leões.
Desapareçam
como água que escorre,
murchem
como erva pisada.
Desapareçam
como lesma que deslizando se consome,
como
aborto que nunca viu o sol.
Antes
que os espinheiros aqueçam as vossas panelas,
sejam
arrebatados ainda vivos no turbilhão.
O
justo há de alegrar-se ao ver o castigo;
lavará
os pés no sangue do ímpio.
E
dir-se-á: na verdade existe recompensa para o justo
verdadeiramente
há um Deus que faz justiça na terra.
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