Razões da vossa presença na Diocese de Angra.
- A presença de
uma comunidade dehoniana (Sacerdotes do Coração de Jesus) nos Açores foi a realização
de um duplo sonho de D. Aurélio e dos Superiores da Congregação a partir de
1990. Por um lado estava o desejo de afirmar o caráter sinfónico da Igreja com
a presença e vivência de um novo carisma de um Instituto Religioso masculino e
missionário. Por outro lado promovia-se a oportunidade de enriquecer o nosso carisma
religioso com o contágio da religiosidade desta Igreja local, que tem, entre
outras, expressões tão significativas para nós como o Senhor Santo Cristo e a
devoção do Espírito Santo. Uma Congregação Religiosa não se afirma por aquilo
que faz (as suas obras ou atividades) mas por aquilo que é (o seu carisma).
Viemos para os Açores para partilhar o que somos. Nós não somos porque fazemos,
mas fazemos porque somos. Esta Igreja local ajuda-nos a viver a fidelidade à
nossa consagração e nós procuramos ajudar esta parcela do povo de Deus
promovendo a civilização do amor a que deve levar a nova evangelização.
Têm-se sentido acarinhados no vosso trabalho aqui nos
Açores?
- As gentes dos
Açores sempre foram sensíveis à vocação missionário ad extra, com tantos missionários ao longo dos séculos em todo o
mundo, a começar pelo nosso Padroeiro, o Mártir João Baptista Machado. A mesma
sensibilidade e carinho têm mostrado aos missionários ad intra, aos missionários e religiosos que nestas ilhas vivem a
sua consagração.
Como é que olham para o vosso futuro aqui na Diocese?
- Olhamos para
o nosso futuro da mesma maneira que olhamos para o futuro desta Igreja: com
humildade e confiança. Será tempo de testemunho e de maturação. Continuaremos a
nos ajudar mutuamente para que todos sejamos bons cristãos e cristãos bons.
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