domingo, 9 de fevereiro de 2020

Presença dehoniana

No rescaldo da semana da Vida Consagrada o Semanário Religioso A Crença pediu que respondesse a 3 perguntas sobre a Presença dos Sacerdotes do Coração de Jesus, Dehonianos, aqui nos Açores.






















Razões da vossa presença na Diocese de Angra.
- A presença de uma comunidade dehoniana (Sacerdotes do Coração de Jesus) nos Açores foi a realização de um duplo sonho de D. Aurélio e dos Superiores da Congregação a partir de 1990. Por um lado estava o desejo de afirmar o caráter sinfónico da Igreja com a presença e vivência de um novo carisma de um Instituto Religioso masculino e missionário. Por outro lado promovia-se a oportunidade de enriquecer o nosso carisma religioso com o contágio da religiosidade desta Igreja local, que tem, entre outras, expressões tão significativas para nós como o Senhor Santo Cristo e a devoção do Espírito Santo. Uma Congregação Religiosa não se afirma por aquilo que faz (as suas obras ou atividades) mas por aquilo que é (o seu carisma). Viemos para os Açores para partilhar o que somos. Nós não somos porque fazemos, mas fazemos porque somos. Esta Igreja local ajuda-nos a viver a fidelidade à nossa consagração e nós procuramos ajudar esta parcela do povo de Deus promovendo a civilização do amor a que deve levar a nova evangelização.

Têm-se sentido acarinhados no vosso trabalho aqui nos Açores?
- As gentes dos Açores sempre foram sensíveis à vocação missionário ad extra, com tantos missionários ao longo dos séculos em todo o mundo, a começar pelo nosso Padroeiro, o Mártir João Baptista Machado. A mesma sensibilidade e carinho têm mostrado aos missionários ad intra, aos missionários e religiosos que nestas ilhas vivem a sua consagração.

Como é que olham para o vosso futuro aqui na Diocese?
- Olhamos para o nosso futuro da mesma maneira que olhamos para o futuro desta Igreja: com humildade e confiança. Será tempo de testemunho e de maturação. Continuaremos a nos ajudar mutuamente para que todos sejamos bons cristãos e cristãos bons.



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