5ª
feira – II semana da quaresma
Em
geral nós somos levados a comparar o Rico Epulão ou o Rico Opulento da parábola com o
Pobre Lázaro.
Um
era rico, outro pobre.
Um
sem nome, outro com nome.
Um
com tudo, outro sem nada.
Um
a receber só bens, outro a receber só males.
Um
feliz na terra mas infeliz no céu, outro infeliz na terra mas feliz no céu.
Os
verdadeiros termos de comparação devem ser o Rico Epulão e Abraão.
Ambos
eram ricos.
Ambos
tiveram à sua porta o mesmo pobre.
Ambos
se preocuparam com os outros, um sempre, outro demasiado tarde.
Um
fechado sobre si mesmo, outro aberto aos outros.
Um
gozando aqui e lamentando-se no além, outro servindo aqui e alegrando-se no
além.
Um
sozinho aqui e sozinho no além, outro fazendo companhia aos pobres aqui e
gozando da sua companhia no além.
Abraão
é o protótipo da hospitalidade, da arte de bem receber ou bem servir. Até recebeu na sua tenda Anjos do Senhor.
O
Rico Epulão tinha tudo como Abraão, mas não acolheu o pobre Lázaro. Por isso
ficou sozinho e atormentado.
Conclusão:
Abraão
é a imagem de Jesus que veio para servir os pobres que somos todos nós, pobres
Lázaros.
Mas
também podemos ser , não como o Opulento, mas como Abraão que é a figura do
próprio Jesus.
Quem
acolhe os pobres é outro Jesus.
Quem
segue Jesus acolhe os pobres.
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