Festa de São Joaquim e de Santa Ana.
Dia dos Avós.
A
vida é como um banquete – convivemos uns com os outros, partilhamos alegrias,
preocupações, responsabilidades, tarefas, delícias, sonhos e esperanças. Mais
importante do que aquilo que comemos é com quem estamos, comemos, vivemos ou convivemos.
Tudo
começa com os aperitivos – a infância.
A
seguir vêm os pratos rápidos – a juventude.
Surgem
depois os pratos principais – a idade adulta.
Por
fim, a sobremesa – a idade sénior.
Ser
idoso é saborear a sobremesa da vida.
É
isto que os avós nos lembram hoje.
Ao
partilhar esta parábola num grupo sénior, alguém corrigiu-me:
-
Quando somos avós saboreamos a sobremesa da vida, mas no resto da nossa velhice
fazemos a oração de agradecimento do banquete, a ação de graças por tudo aquilo que já vivemos…
De
facto, assim ensinava Olivier Clément: “uma sociedade onde não se reza mais é
uma sociedade onde a velhice não tem mais sentido. E isso é assustador. Nós
precisamos de idosos que rezem, porque a velhice nos é dada para isso…”
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