Celebramos
hoje, segunda-feira de Pentecostes, a memória da Bem-aventurada Virgem Maria,
Mãe da Igreja.
Esta
memória foi instituída pelo Papa Francisco pelo decreto Ecclesiae Mater de 3 de
março de 2018.
Sempre
houve a consciência de que Maria faz parte da Igreja. Para evitar uma atitude
minimalista, de que ela era apenas um elemento entre tantos outros, embora perfeito,
modelar ou singular, o Papa Paulo VI, em 1964, durante o Concílio
Vaticano II, declarou-a oficialmente Mãe da Igreja. De facto, ela não é apenas
um elemento entre tantos na Igreja, mas tem uma missão especial. Ela é a Mãe da
Cabeça da Igreja que é Jesus Cristo e por isso também Mãe de todos os membros
da Igreja. Porque, como lembrou São Luís Maria Grignion de Montfort, seria uma
monstruosidade se aquela que deu à luz a Cabeça, não fosse também a Mãe dos
outros membros.
Esta
imagem de Maria, Mãe da Igreja, foi colocada no Palácio Apostólico (residência
do Papa) junto à Basílica de São Pedro, no Vaticano, a 7 de dezembro de 1981, por
vontade do Papa João Paulo II cujo emblema Totus Tuus está na base do mosaico.
É
inspirada num fresco antigo da Virgem com o Menino, do século XV, conhecido
como a Virgem da Coluna, pois tinha sido feito numa coluna da antiga basílica
constantiniana.
Dizem
que um dia um peregrino, no final de uma audiência com João Paulo II, fez-lhe
notar que a Praça de São Pedro estava inacabada. Perante a surpresa do Papa o
seu interlocutor fez notar que em toda a Praça, recheada de esculturas e
imagens de Cristo, dos Apóstolos e dos Santos não havia nenhuma representação
da Virgem Santa Maria. O Papa aceitou a sugestão e depressa surgiu a imagem,
que foi benzida pelo mesmo no final do ano de 1981, talvez em memória pela
proteção mariano no seu atentado de maio.
Assim,
Maria, Mãe da Igreja, continua a vigiar a praça de São Pedro e a abençoar a
comunidade eclesial que ali se reúne.
Santa
Maria Mãe da Igreja, rogai por nós!
Sem comentários:
Enviar um comentário