segunda-feira, 21 de maio de 2018

Mãe da Igreja


Celebramos hoje, segunda-feira de Pentecostes, a memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja.
Esta memória foi instituída pelo Papa Francisco pelo decreto Ecclesiae Mater de 3 de março de 2018.
Sempre houve a consciência de que Maria faz parte da Igreja. Para evitar uma atitude minimalista, de que ela era apenas um elemento entre tantos outros, embora perfeito, modelar ou singular, o Papa Paulo VI, em 1964, durante o Concílio Vaticano II, declarou-a oficialmente Mãe da Igreja. De facto, ela não é apenas um elemento entre tantos na Igreja, mas tem uma missão especial. Ela é a Mãe da Cabeça da Igreja que é Jesus Cristo e por isso também Mãe de todos os membros da Igreja. Porque, como lembrou São Luís Maria Grignion de Montfort, seria uma monstruosidade se aquela que deu à luz a Cabeça, não fosse também a Mãe dos outros membros.
















Esta imagem de Maria, Mãe da Igreja, foi colocada no Palácio Apostólico (residência do Papa) junto à Basílica de São Pedro, no Vaticano, a 7 de dezembro de 1981, por vontade do Papa João Paulo II cujo emblema Totus Tuus está na base do mosaico.
É inspirada num fresco antigo da Virgem com o Menino, do século XV, conhecido como a Virgem da Coluna, pois tinha sido feito numa coluna da antiga basílica constantiniana.





















Dizem que um dia um peregrino, no final de uma audiência com João Paulo II, fez-lhe notar que a Praça de São Pedro estava inacabada. Perante a surpresa do Papa o seu interlocutor fez notar que em toda a Praça, recheada de esculturas e imagens de Cristo, dos Apóstolos e dos Santos não havia nenhuma representação da Virgem Santa Maria. O Papa aceitou a sugestão e depressa surgiu a imagem, que foi benzida pelo mesmo no final do ano de 1981, talvez em memória pela proteção mariano no seu atentado de maio.
Assim, Maria, Mãe da Igreja, continua a vigiar a praça de São Pedro e a abençoar a comunidade eclesial que ali se reúne.

Santa Maria Mãe da Igreja, rogai por nós!





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