20
de dezembro de 1868 foi o melhor dia da vida do Pe. Dehon ao celebrar a sua
primeira missa com a presença dos seus pais, tocados pela graça de Deus.
“O
dia 20 (primeira missa) foi para mim ainda mais emocionante que o 19 (o da
ordenação sacerdotal).
A
minha primeira missa era a missa cantada do Seminário. O Pe. Freyd quis
fazer-me de assistente: ele mostrava-me sempre uma bondade tão paternal. Os
meus melhores amigos, o Pe. Le Tallec, o Pe. Dugas, o Sr. Popiel, o Sr. de Rivoyre
solicitaram à porfia o favor de fazer de diácono, subdiácono, e acólitos. Os
meus pais lá estavam. Alguns hóspedes do Seminário assistiram, entre outros
vários teólogos do Concílio e o caro Pe. Vicente de Paulo Bailly, que se tornou
o valente apóstolo dos Congressos Católicos, das peregrinações e do jornal “La
Croix”. A emoção era geral e quando o meu pai e a minha mãe se aproximaram para
comungar, ninguém pôde reter as lágrimas.
Quanto a mim, estava
doido de amor para com Nosso Senhor e cheio de desprezo
pela minha pobre pessoa.
Foi o melhor dia da
minha vida.”
(Pe.
Dehon, Notes sur l'histoire de ma vie, Vol III – Outubro 1865 - Outubro
1869)
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