Canto
belo e simples, sem alardes de literatura, sem grandes imagens poéticas, sem
que nele se diga nada de extraordinário, mas como são impressionantes as suas
palavras!
Poema
de cinco estrofes:
-
Primeira manifesta a alegria do seu coração e a causa dessa alegria.
-
A segunda assinala com um tom profético, que Ela será chamada bem-aventurada
pelas gerações.
-
A terceira, o centro do hino, santifica o nome de Deus que a cumulou de bens
-
A quarta é messiânica e nota as diferenças entre o reino de Deus e o dos homens
-
A quinta Maria apresenta-se como a filha de Sião, como a representante de todo
o seu povo, pois nela cumpriram-se as distantes promessas que Deus tinha feito
a Abraão.
Este
hino é antes uma explosão de alegria.
As
coisas de Deus partem da alegria e terminam no entusiasmo.
A
alegria não é humana. Vem de Deus e termina em Deus.
Maria
alegra-se não por ter um filho mas por este Filho ser de Deus.
Sente-se
bem-aventurada porque Deus olhou para… Ser olhado por Deus…
A
santidade é transmitida pelos santos, através do olhar.
O
olhar de um homem de Deus é uma bênção.
“Que
há em ti, em tuas palavras, em tua voz,
Quando
anuncias no Magnificat
A
humilhação dos poderosos
E
a elevação dos humildes
A
saciedade dos famintos
E
o desabar dos ricos.
Que
ninguém se atreve a chamar-te, revolucionária
Nem
a olhar-te com suspeita?
Empresta-me tua voz e canta connosco.”
(D. Hélder da Câmara)
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