Na
verdade, quem for o mais pequeno entre vós esse é que será o maior.
Sendo profundamente humilde, irmã Teresa
do Menino Jesus “sentia-se incapaz de subir a rude escada da perfeição”, por
isso procurava tornar-se cada vez menor a fim de que Deus se encarregasse
completamente de seus negócios e a carregasse em seus braços, como acontece,
nas famílias, com as criancinhas. Ela queria ser santa, mas sem crescer,
porque, como as travessuras das crianças não contristam seus pais, assim as
imperfeições das almas humildes não podem ofender gravemente a Deus, e suas
faltas não são consideradas com rigor, segundo a palavra dos Santos Livros:
“Aos pequenos perdoa-se por piedade”. Por conseguinte, ela não desejava
sentir-se perfeita, nem que os outros a cressem tal, porque então cresceria e
Deus a deixaria andar sozinha.
“As crianças não trabalham para
conseguir uma posição”, dizia ela; “se são ajuizadas é para contentar seus
pais; assim, não se deve trabalhar para tornar-se santo, mas para dar prazer ao
Senhor.”
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