- Senhor Padre, qual é a diferença entre a água benta e a água normal?
- A água benta é água normal que recebeu uma benção. É símbolo de Cristo que se apresentou como fonte de água viva.
- E o que é água viva?
- Então tu não sabes? – atalhou um seu colega – Quando a água está a mexer-se nós dizemos que ela está viva. Não é assim, Senhor Padre?
- É pois! - Respondi pensativo. É Cristo que se mexe e que põe-nos a mexer também, e nos faz renascer e reviver. Jesus é a água que corre para a eternidade.
- A água benta é água normal que recebeu uma benção. É símbolo de Cristo que se apresentou como fonte de água viva.
- E o que é água viva?
- Então tu não sabes? – atalhou um seu colega – Quando a água está a mexer-se nós dizemos que ela está viva. Não é assim, Senhor Padre?
- É pois! - Respondi pensativo. É Cristo que se mexe e que põe-nos a mexer também, e nos faz renascer e reviver. Jesus é a água que corre para a eternidade.
Entre os gregos, as fontes eram divindades veneradas como doadoras da fertilidade, protectoras do casamento. A Bíblia vê nelas a figura da vida eterna que jamais seca, mas também expressão do renascimento baptismal. Tanto pode ser criativa como destrutiva, conforme o simbolismo pascal do morrer e ressuscitar.
No diálogo com a Samaritana, junto ao poço de Jacob, Jesus apresenta-se como fonte de água que jorra para a eternidade. É como a água que vem do alto, lembrando-nos que é divino. Reparte-se em mil gotas, sem perder a sua identidade e para se fazer chegar a todos. Transforma-se em seiva viva de cada um, é fonte de energia e sinal de purificação.
A iconografia cristã representa essa fonte divina no coração trespassado de Jesus, derramando o seu amor para saciar a nossa sede de salvação.
Todos nós bebemos desta fonte viva. Não podemos estagnar.
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