Ano A - II Domingo Comum
No Livro do Apocalipse aparece 28 vezes o termo Cordeiro para indicar Cristo que, sem mancha, purifica os pecados da humanidade.
Antigamente os missionários da Gronelândia e de outras missões de esquimós, encontraram dificuldade em fazer compreender esta imagem simbólica pois aquele povo nórdico não conhece nenhum cordeiro. Tentaram então explicar o sentido terno e afectuoso substituindo a imagem de Cordeiro de Deus por outra figura mais comum nas suas paisagens: a pequena foca. Dizem que a Santa Sé vetou a transposição demasiado realista. No seu catecismo explica-se primeiro a natureza do cordeiro mediterrânico, antes de invocá-lo como Cordeiro de Deus, branco, branco.
Também entre os muçulmanos, no sacrifício do Ramadão, come-se um cordeiro, denominado Kurbán. Na língua corrente do Médio-Oriente, diz-se Kurbán para familiarmente saudar um amigo verdadeiro, apelidando-o de cordeiro por sacrificar-se por alguém.
Jesus é este Cordeiro terno, afectuoso e disposto a sacrificar-se pelos irmãos. O cordeiro é símbolo da mansidão e da paz. Na iconografia representa-se conforme a descrição no Apocalipse: com uma cruz e o estandarte do triunfo pascal.
Apresentando Jesus como o Cordeiro de Deus, João Baptista aponta a bondade de Deus Pai que mandou o seu Filho redimir o mundo, isto é, operar a santificação transferindo o homem para a esfera de Deus.
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