Tenho a felicidade de celebrar os meus 25 anos de sacerdócio num ano especial: Ano sacerdotal pelo 150º Aniversário do falecimento do Cura d'Ars, padroeiro dos Sacerdotes.
Nestes dias, de férias ou de descanso, estou a ler a Vida do Cura d'Ars, de Francis Trochu.
Hoje, li que João Maria Vianney não conseguiu passar nos exames... Não dava nada para os estudos. Tinha já 27 anos e mal conseguia expressar-se em francês, como é que conseguiria estudar em latim, compreender a logica, a filosofia e a teologia... ainda por cima tudo em latim.
Como é que foi admitido às ordens sagradas?
“ Na ausência de S. Eminência, o Pe. Courbon, primeiro Vigário Geral, assumiu o governo da diocese. Era pois este quem haveria de decidir sobre a sorte de João Maria Vianney…”
O Pe. Courbon, simples e bondoso, limitou-se a perguntar:
- Sabe rezar o Rosário?
- Sim, é um modelo de piedade.
- Um modelo de piedade? Pois bem. Eu o admito ao sacerdócio. A graça de Deus fará o resto…”
Mais uma vez Deus serviu-se de coisas simples e de gente humilde para fazer maravilhas...
Escreveu o Pe. Dehon:
“Não tenhamos medo de admitir nas nossas escolas apostólicas crianças simples e pobres, desde que tenham coração, isto é, boa vontade e amor (CA 143).”
1 comentário:
Parabéns pela sua vida de entrega e doação!
Que a simplicidade e testemunho estejam sempre presente ao modo de São João Maria Vianney e do Pe. Dehon.
Abraço Amigo
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