Ao terminar o mês de Abril, partilho o que no passado dia 16 respondi, em gravação da RTPMadeira, na sessão comemorativa do dia Mundial da Voz, num depoimento alusivo à efeméride, organizada pela Secretaria Regional dos Assuntos Sociais:
Como é que descrevo a minha voz?
Tenho certa dificuldade em apreciar a minha voz, pois é como se me visse ao espelho e tentasse descrever-me. Tenho consciência de que a minha voz é um instrumento ao serviço da PALAVRA. É um veículo de valores, um canal de mensagens, não minhas, mas de ALGUÉM, que me escolheu apesar das minhas militações.
Aprendi que como padre eu devia ter uma voz severa no púlpito e cordial nos caminhos e como professor a minha voz devia ser severa na cátedra e cordial nos corredores. Como sou Sacerdote do Coração de Jesus, procuro que a minha voz seja sempre cordial em qualquer lugar, brotando sempre a partir do coração...
Como é que as outras pessoas indentificam a minha voz?
Não sei nem nunca lhes perguntei. É mais importante a mensagem do que o veículo de transmissão. Em todo o caso procuro aliar sempre uma feliz mensagem a uma voz agradável para que a minha voz seja sempre conotada com boas notícias.
Que cuidados tenho para com a minha voz?
Em primeiro lugar sou um fumador não-praticante. Depois, só bebo água e à temperatura natural, nada de bebidas gasosas nem alcoólicas. Como sou padre, só bebo em serviço, precisamente o contrário da maioria dos outros homens.
Não faço exercícios específicos para apurar a minha voz: apenas canto, rezo e leio em comunidade e isso faz a diferença. É um bom exercício cantar e rezar em conjunto... faz bem à voz e ao ouvido, ao corpo e à alma.
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