Ano B - II Domingo Quaresma
Cinco amigos procuravam ouro num monte. Depois de um mês encontraram aquilo que se pode chamar um tesouro. No Domingo seguinte, como sempre, desceram até à aldeia vizinha para um pouco de convívio. Mas antes juraram mutuamente não falar a ninguém do seu achado. Ao regressarem ao trabalho deram conta, espantados, de que vários homens os seguiam. Olharam uns para os outros à procura do traidor - alguém dera à língua...
Cinco amigos procuravam ouro num monte. Depois de um mês encontraram aquilo que se pode chamar um tesouro. No Domingo seguinte, como sempre, desceram até à aldeia vizinha para um pouco de convívio. Mas antes juraram mutuamente não falar a ninguém do seu achado. Ao regressarem ao trabalho deram conta, espantados, de que vários homens os seguiam. Olharam uns para os outros à procura do traidor - alguém dera à língua...
- Foste tu?
- Eu não.
E todos negaram, ninguém dissera nada. Voltaram-se para os que os seguiam e perguntaram:
- Porque nos seguis?
- Porque encontrastes ouro.
- Quem vos disse?
- Ninguém.
- Então como sabeis?
Ouviram então a resposta mais maravilhosa de toda a sua vida:
- Como sabemos? Vê-se-vos nos olhos!
O mesmo aconteceu no Monte Tabor. Jesus pediu que não falassem a ninguém dessa experiência. Os outros deviam descobrir por si nos olhos, espelho da sua alma.E eu interrogo-me: notar-se-á em nós, cristãos, que encontrámos a Cristo, o tesouro da nossa felicidade. Porque deveria ver-se nos nossos olhos! Ao falar do Transfigurado, notarão os meus ouvintes que acredito n'Ele? Gostaria muito que assim fosse.
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