Um dia surpreendi uma miúda agarrada ao pescoço da estátua de bronze do Padre Dehon, na entrada do Colégio. De vez em quando, apertando mais, dava-lhe beijos demorados na boca e depois olhava com calma para ele como que a ver qual a sua reacção. Aproximei-me:
- Ó menina, deixa o Padre Dehon em paz. Já viste como ele está todo negro por causa desses apertos.
A miúda fugiu toda envergonhada, não sei se por ter sido apanhada ou se pelos danos causados na estátua.
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