2ª feira – VI semana comum
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| Não sei se o Cristo espelha a terra ou se é a terra que espelha o Cristo |
O Senhor operou
prodígios, e, contudo, foram muitos os que O desprezaram, pois diziam: - Estas
obras são divinas, mas Ele é apenas um homem.
Portanto, vês duas
coisas: de um lado, obras divinas, e do outro, um homem.
Se estas obras
divinas só podem ser feitas por Deus, não estará Deus escondido neste homem?
Sim, presta muita
atenção ao que vês, e acredita naquilo que não vês.
Aquele que te chama a
acreditar não te abandonou à tua sorte; pedindo-te para acreditares no que não
podes ver, não te deixou sem nada que vejas, para te ajudar a acreditar no que
não vês.
Parece-te que a
criação é fraco sinal, fraca manifestação do Criador?
Então Jesus vem ao
mundo e faz milagres.
Tu não podias ver a
Deus, mas podias ver os homens; então, Deus fez-Se homem, para que aquilo
que vês e aquilo em que acreditas sejam uma só e mesma coisa. (Sermão de Santo
Agostinho)
Muitos sinais
Naquele tempo havia
pessoas que seguiam Jesus com sinceridade, aderindo ao seu projeto de homem
novo!
Outros o seguiam por
simpatia e alguns seguiam os seus passos para apontar nele alguma fraqueza ou
incoerência em relação à lei vigente. São esses últimos que pedem sinais a
Jesus, aos quais Jesus se nega.
Mas hoje a quem se
sintoniza com Deus ele sempre dá sinais do seu amor!
E não deveríamos
precisar de coisas espetaculares para acreditar no seu amor.
Um ancião de 84 anos
me disse: Eu vejo a presença de Deus na natureza, nos animais e até mesmo numa
formiga.
De facto, o mundo está cheio dos sinais de Deus! (Sermão de D. Mário Spaki)
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