A
diocese onde atualmente exerço o meu ministério está sem bispo há quase nove
meses. Está a chegar o tempo necessário e suficiente para uma gestação, neste
caso de um novo pastor. Então porque tal não acontece? Por falta de candidatos
ou por falta de aceitação, dos próprios ou dos outros?
Parece
que foram propostos vários nomes para a sucessão pastoral, mas houve sempre
alguém que não se revia na pessoa proposta ou tinha sempre algo negativo a
apontar.
Candidato
1: Noé. Muito velho, (tem 120 anos). Diz que é bom pregador, mas
confessou que nunca conseguiu converter ninguém.
Candidato
2: Moisés. Gagueja demais, (esse só aceitaria o convite se puder trazer
seu irmão consigo).
Candidato
3: Abraão. Não para em lugar nenhum e já se meteu em problemas com as
autoridades.
Candidato
4: David. Cometeu uns pecados imperdoáveis no passado.
Candidato
5: Salomão. É um sujeito muito inteligente, mais não costuma colocar em
prática o que sabe.
Candidato
6: Elias. Entra facilmente em depressão se submetido a muito stress.
Candidato
7: Oseias. É um ótimo candidato, mas a sua vida familiar está em
pedaços, divorciado, casou-se com uma prostituta.
Candidato
8: Jeremias. Muito emotivo e alarmista (o fulano parece ser uma dor de
cabeça).
Candidato
9: Amós. Ele vem da roça (talvez devesse continuar lá)
Candidato
10: João Batista. O sujeito não tem muito tato e se veste como um Hippie
(não se sentiria bem com mitra e batina vermelha)
Candidato
11: Pedro. Candidato de temperamento forte, mas meio cobarde (confessou
que negou a Cristo três vezes publicamente numa única ocasião, por medo de uma
mulher).
Candidato
12: Paulo. Este também não tem tato. Por demais duro, a sua aparência é
igual, e as suas pregações são longas demais.
Candidato
13: Timóteo. Tem potencial, mas é muito jovem para a posição.
Candidato
14: Judas. De todos, pareceu ser o mais aceitável. Sujeito prático,
cooperador, bom com finanças, pensa nos pobres e se veste bem.
Se
o Espírito Santo desse ouvidos à estas reclamações, o bispo que ocuparia a
nossa sede seria Judas, não o Tadeu, mas o Iscariotes.
Há
quem veja defeito em tudo e em todos. Nada lhe agrada. Escolhe, escolhe e acaba
apoiando o pior.
Ainda
bem que o Espírito Santo vê as coisas doutro ponto de vista, de cima, com
certeza.
Rezo
para que Deus nos envie um bispo segundo o Seu coração.
Acredito
piamente que se Deus não escolher um qualificado, vai com certeza qualificar o
escolhido.
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