quinta-feira, 21 de junho de 2018

Poucas palavras e muito devagar


5ª feira – XI semana comum

Às vezes tenho a impressão que nós, cristãos, desvirtuamos os ensinamentos de Jesus.
No trecho do Evangelho de hoje Jesus aconselha a usar poucas palavras na nossa oração… e nós o que fazemos?
Repetimos vezes sem conta essas poucas palavras… de modo que a nossa oração transforma-se numa longa sucessão de palavras.
Jesus quer que a nossa oração seja breve de palavras porque a oração deve ser mais uma questão de atitude e não de palavras. A oração deve brotar mais do coração do que da boca.

Hoje quero compreender que não basta dizer ou repetir as breves palavras do Pai Nosso… É preciso dizê-las muito devagar.

Santa Teresinha do Menino Jesus praticava perfeitamente o ensinamento de Jesus:
“Algumas vezes quando o meu espírito está numa secura tão grande que me é impossível arrancar-lhe algum pensamento para me unir a Deus, recito muito devagarinho um Pai-Nosso e depois a saudação angélica. Então essas orações encantam-me, alimentam muito mais a minha alma do que se as tivesse recitado precipitadamente uma centena de vezes.”




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