Quinta-feira Santa
O
Prato da Eucaristia
Acerca da Eucaristia
A
igreja Paroquial do Luau onde este ano celebrei a missa desta Quinta Feira
Santa, tem um bonito Sacrário.
Assim
que entrei na igreja reparei na grande mesa que é o altar e no Prato que é o
Sacrário.
É
que este parece mesmo um prato das nossas faianças.
De
facto um Sacrário é sempre um Prato pronto para ser servido.
É
um prato já preparado: “Tomai e comei…”
É
um prato que está à vista e ao alcance de todos; pois os olhos também comem!
Já
que neste sacrário os meus olhos identificaram um prato, espero que o meu
coração possa identificar no meu prato de cada dia um sacrário, isto é, a
presença daquele que me alimenta para a vida eterna.
Acerca do Cenáculo
O
Cenáculo da última ceia no cume do monte Sião, fora da cidade, a uns 130 metros
da porta de Sião, numa zona que os muçulmanos chamam de Profeta David.
Hoje,
com arquitetura do século XIV, a casa tradicional tem no piso baixo o túmulo de
David.
Na
sala superior é um paralelograma de 14 metros por 9, dividido em duas naves por
três colunas.
Três
janelas iluminam a sala. Hoje o peregrino não pode ouvir nem celebrar missa
onde teve lugar a primeira eucaristia, que nem sequer é autorizado a rezar em
voz alta, perante o olhar atento dos guardas judeus.
Nem
é permitido ajoelhar.
Apenas
uma autorização muito especial o permitiu a Paulo VI quando visitou a
Palestina.
Acerca do Lava-pés
Só
uma mãe ou um escravo teria podido fazer o que Jesus fez naquela noite.
A
mãe aos seus filhos pequenos e a ninguém mais.
O
escravo aos seus donos e a ninguém mais.
A
mãe, contente, por amor.
O
escravo, resignado por obediência.
Mas
os doze não são nem filhos nem patrões de Jesus.
Cf.
José
Luís Martín Descalzo, in Vida e mistério de Jesus de Nazaré II
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