quinta-feira, 2 de abril de 2015

Dia da Ceia do Senhor

Quinta-feira Santa

O Prato da Eucaristia


























Acerca da Eucaristia
A igreja Paroquial do Luau onde este ano celebrei a missa desta Quinta Feira Santa, tem um bonito Sacrário.
Assim que entrei na igreja reparei na grande mesa que é o altar e no Prato que é o Sacrário.
É que este parece mesmo um prato das nossas faianças.
De facto um Sacrário é sempre um Prato pronto para ser servido.
É um prato já preparado: “Tomai e comei…”
É um prato que está à vista e ao alcance de todos; pois os olhos também comem!
Já que neste sacrário os meus olhos identificaram um prato, espero que o meu coração possa identificar no meu prato de cada dia um sacrário, isto é, a presença daquele que me alimenta para a vida eterna.






















Acerca do Cenáculo
O Cenáculo da última ceia no cume do monte Sião, fora da cidade, a uns 130 metros da porta de Sião, numa zona que os muçulmanos chamam de Profeta David.
Hoje, com arquitetura do século XIV, a casa tradicional tem no piso baixo o túmulo de David.
Na sala superior é um paralelograma de 14 metros por 9, dividido em duas naves por três colunas.
Três janelas iluminam a sala. Hoje o peregrino não pode ouvir nem celebrar missa onde teve lugar a primeira eucaristia, que nem sequer é autorizado a rezar em voz alta, perante o olhar atento dos guardas judeus.
Nem é permitido ajoelhar.
Apenas uma autorização muito especial o permitiu a Paulo VI quando visitou a Palestina.

Acerca do Lava-pés
Só uma mãe ou um escravo teria podido fazer o que Jesus fez naquela noite.
A mãe aos seus filhos pequenos e a ninguém mais.
O escravo aos seus donos e a ninguém mais.
A mãe, contente, por amor.
O escravo, resignado por obediência.
Mas os doze não são nem filhos nem patrões de Jesus.
Cf. José Luís Martín Descalzo, in Vida e mistério de Jesus de Nazaré II

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