10 Novembro - São Leão Magno, Papa e Doutor da Igreja, +461
A propósito da memória litúrgica de São Leão Magno, partilhamos mais uma experiência dehoniana.
O Pe. Dehon fez jus do seu nome LEÃO.
Toda a vida do Pe. Leão Dehon, em todas as suas dimensões, foi marcada por tantos Leões:
- Leão XII – Papa de infância da mãe do Pe. Dehon de quem recebera um terço.
- Leão – Irmãozinho mais velho, falecido aos 4 anos, meses antes do Pe. Dehon ter nascido.
- Leão Magno – Grande Papa e Doutor da Igreja, num período conturbado da História.
- Leão Palustre – Amigo de sempre, colega de viagens e mestre em arqueologia
- Leão Harmel – Colega de estudos e de acção da doutrina social da Igreja.
- Leão Prévot – Seu confrade devoto, que considerava como “o nosso santo”.
- Leão XIII – De quem recebeu o mandato de pregar as suas Encíclicas Sociais.
- Leão XII – Papa de infância da mãe do Pe. Dehon de quem recebera um terço.
- Leão – Irmãozinho mais velho, falecido aos 4 anos, meses antes do Pe. Dehon ter nascido.
- Leão Magno – Grande Papa e Doutor da Igreja, num período conturbado da História.
- Leão Palustre – Amigo de sempre, colega de viagens e mestre em arqueologia
- Leão Harmel – Colega de estudos e de acção da doutrina social da Igreja.
- Leão Prévot – Seu confrade devoto, que considerava como “o nosso santo”.
- Leão XIII – De quem recebeu o mandato de pregar as suas Encíclicas Sociais.
Acerca do seu de baptismo o Pe. Dehon escreveu nas NHV I, pag 30:
"Deram-me os nomes de Leão Gustavo. Amei sempre os meus santos padroeiros e desde há trinta anos invoco-os todos os dias.
Adoptei por padroeiros S. Leão Magno, que eu suponho ser o mais poderoso Santo entre os Santos desse nome e S. Agostinho, pois o nome de Gustavo não é nome de Santo ou é simplesmente uma derivação de Agostinho. Como estou feliz por ter tão nobres e tão grandes padroeiros, dois dos maiores doutores da Igreja! Espero que mais tarde eles me acolham como um amigo, pois tantas vezes lhes testemunhei amizade e confiança. Parece-me ter recebido deles muitas graças. Li as suas vidas com a alegria e com profunda edificação…
De S. Leão gosto sobretudo da grande doutrina teológica, do seu estilo bonito, da sua doçura, da sua dignidade...
Fui muitas vezes a S. Pedro de Roma venerar o túmulo de S. Leão Magno. Ao mesmo tempo honrava os outros santos pontífices do mesmo nome que repousam lá junto dele. Celebrei lá várias vezes a Santa Missa. Uma das grandes graças da minha vida foi a santa missa celebrada lá, no altar de S. Leão, no dia 11 de Abril de 1869 na mesma hora em que o pontífice Pio IX, muito devoto de S. Leão, celebrava a alguns passos dali, no meio de uma multidão imensa e profundamente impressionada, a missa das suas Bodas de ouro….
A minha mãe gostava do nome (de) Leão. Ela deu-mo em recordação de um anjinho, meu irmão mais velho, morto aos 4 anos, alguns meses antes do meu nascimento. Este anjinho tinha sido muito amado. Parece que era encantador de precocidade, inteligência, e bondade. Minha mãe levou-me muitas vezes ao seu pequeno túmulo de mármore, no velho cemitério. Nunca vi minha mãe falar dele sem chorar. Eu considerei sempre este anjinho como um dos meus padroeiros, e quantas vezes o invoquei.
A minha mãe também gostava do nome Leão por causa do santo Papa Leão XII, o pontífice da sua infância. Ela guardou durante toda a sua vida um terço benzido por ele e que lhe fora oferecido no pensionato. (Leão XII foi papa de 1823 a 1829, portanto foi o papa de infância de mãe do P. Dehon. Unia a uma grande austeridade de costumes uma inesgotável caridade)"
"Deram-me os nomes de Leão Gustavo. Amei sempre os meus santos padroeiros e desde há trinta anos invoco-os todos os dias.
Adoptei por padroeiros S. Leão Magno, que eu suponho ser o mais poderoso Santo entre os Santos desse nome e S. Agostinho, pois o nome de Gustavo não é nome de Santo ou é simplesmente uma derivação de Agostinho. Como estou feliz por ter tão nobres e tão grandes padroeiros, dois dos maiores doutores da Igreja! Espero que mais tarde eles me acolham como um amigo, pois tantas vezes lhes testemunhei amizade e confiança. Parece-me ter recebido deles muitas graças. Li as suas vidas com a alegria e com profunda edificação…
De S. Leão gosto sobretudo da grande doutrina teológica, do seu estilo bonito, da sua doçura, da sua dignidade...
Fui muitas vezes a S. Pedro de Roma venerar o túmulo de S. Leão Magno. Ao mesmo tempo honrava os outros santos pontífices do mesmo nome que repousam lá junto dele. Celebrei lá várias vezes a Santa Missa. Uma das grandes graças da minha vida foi a santa missa celebrada lá, no altar de S. Leão, no dia 11 de Abril de 1869 na mesma hora em que o pontífice Pio IX, muito devoto de S. Leão, celebrava a alguns passos dali, no meio de uma multidão imensa e profundamente impressionada, a missa das suas Bodas de ouro….
A minha mãe gostava do nome (de) Leão. Ela deu-mo em recordação de um anjinho, meu irmão mais velho, morto aos 4 anos, alguns meses antes do meu nascimento. Este anjinho tinha sido muito amado. Parece que era encantador de precocidade, inteligência, e bondade. Minha mãe levou-me muitas vezes ao seu pequeno túmulo de mármore, no velho cemitério. Nunca vi minha mãe falar dele sem chorar. Eu considerei sempre este anjinho como um dos meus padroeiros, e quantas vezes o invoquei.
A minha mãe também gostava do nome Leão por causa do santo Papa Leão XII, o pontífice da sua infância. Ela guardou durante toda a sua vida um terço benzido por ele e que lhe fora oferecido no pensionato. (Leão XII foi papa de 1823 a 1829, portanto foi o papa de infância de mãe do P. Dehon. Unia a uma grande austeridade de costumes uma inesgotável caridade)"
Conclusão
Assim dizia Leão Dehon:
"Nosso Senhor disse que devemos chegar a ser ardentes como os leões para nos deixarmos imolar como cordeiros." (Carta ao Pe. Falleur, 09/09/1881, Inv. 465.08, AD: B22/11)
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