SEMINÁRIO
Ocorrem-me ao pensamento duas pequenas situações, a propósito da Semana do Seminário.
A primeira é o que se passava comigo, sempre que regressava a casa, vindo do seminário. Um vizinho perguntava-me, todas as vezes, se eu já sabia dizer missa. Eu ficava com vontade de repetir a palavra missa, sem mais, bem pronunciado, para mostrar que há muito que aprendera essa palavra. Mas, sorrindo, respondia apenas que ser Padre era bem mais do que aprender a missa.
A última situação é uma lição por conta própria. Numa conversa de amigos, um aluno dizia-me que o seu irmão proclamava, alto e bom som, de que não precisava de padres para nada. Alguns ouvintes responderam logo que se ele não precisava, havia quem precisasse. Eu limitei-me a perguntar se ele namorava. Meio surpreendido, esse aluno respondeu:
- Sim, mas porquê ?
- É que mais cedo ou mais tarde o teu irmão estará na igreja à procura de um padre para assistir ao seu casamento, depois ao baptismo dos filhos...
Não demorou muito a concretizar-se aquilo que profetizei.
Destas situações posso concluir que a primeira resposta sobre o seminário é simples, evasiva, que ficou aquém daquilo que realmente é ou deve ser um seminário. É um viveiro de vocações sacerdotais, lugar de discernimento vocacional. Já alguém definiu o seminário como o Coração de uma Diocese, com toda a sua simbologia. Lá aprende-se, não a dizer missa, mas aprende-se tudo com o coração. Lá sente-se o vibrar de uma diocese. De lá revitaliza-se as comunidades.
Quanto ao último episódio concluo apenas: Todos nós precisamos do seminário. Mas não devemos esquecer que também o seminário precisa de nós. Eu necessito do seminário porque necessito de animadores das comunidades eclesiais. Ele precisa de mim, da minha promoção vocacional, da minha ajuda material, do meu apoio moral, da minha oração, da valorização do serviço sacerdotal.
Ocorrem-me ao pensamento duas pequenas situações, a propósito da Semana do Seminário.
A primeira é o que se passava comigo, sempre que regressava a casa, vindo do seminário. Um vizinho perguntava-me, todas as vezes, se eu já sabia dizer missa. Eu ficava com vontade de repetir a palavra missa, sem mais, bem pronunciado, para mostrar que há muito que aprendera essa palavra. Mas, sorrindo, respondia apenas que ser Padre era bem mais do que aprender a missa.
A última situação é uma lição por conta própria. Numa conversa de amigos, um aluno dizia-me que o seu irmão proclamava, alto e bom som, de que não precisava de padres para nada. Alguns ouvintes responderam logo que se ele não precisava, havia quem precisasse. Eu limitei-me a perguntar se ele namorava. Meio surpreendido, esse aluno respondeu:
- Sim, mas porquê ?
- É que mais cedo ou mais tarde o teu irmão estará na igreja à procura de um padre para assistir ao seu casamento, depois ao baptismo dos filhos...
Não demorou muito a concretizar-se aquilo que profetizei.
Destas situações posso concluir que a primeira resposta sobre o seminário é simples, evasiva, que ficou aquém daquilo que realmente é ou deve ser um seminário. É um viveiro de vocações sacerdotais, lugar de discernimento vocacional. Já alguém definiu o seminário como o Coração de uma Diocese, com toda a sua simbologia. Lá aprende-se, não a dizer missa, mas aprende-se tudo com o coração. Lá sente-se o vibrar de uma diocese. De lá revitaliza-se as comunidades.
Quanto ao último episódio concluo apenas: Todos nós precisamos do seminário. Mas não devemos esquecer que também o seminário precisa de nós. Eu necessito do seminário porque necessito de animadores das comunidades eclesiais. Ele precisa de mim, da minha promoção vocacional, da minha ajuda material, do meu apoio moral, da minha oração, da valorização do serviço sacerdotal.
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