segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Centenário do Pe. Ivo


Memória do Pe. Ivo Tonelli, scj

Pobre ao serviço dos pobres

Fundador da Obra ABC (Rio Tinto)


- O Pe. Ivo Tonelli nasceu a 25 de janeiro de 1921, em Casteluccio Montese, Módena, centro-norte da Itália.

- Em 1938 entrou para o seminário dehoniano em Albino (Bérgamo)

- Fez a profissão Religiosa a 29 de setembro de 1943.

- Por causa da guerra regressou a sua casa paterno, como outros seus confrades estudantes, até ao fim da guerra.

- Foi ordenado sacerdote a 24 de junho de 1951.

- Em abril de 1958 veio para Portugal, para trabalhar no Colégio Camões, em Coimbra, dirigido pelos dehonianos, e depois no Colégio São João fundado pelos mesmos padres.

- Em 1961 foi para Ermesinde onde fundou em 1963 uma instituição para acolhimento de crianças e jovens, órfãos sociais – Obra ABC (Amici Boni Consilli).

- A partir de 1968 pôde dedicar-se completamente à Obra ABC.

- Em janeiro de 1975 aceitou o pedido do Bispo do Porto para dirigir também a Obra do Pe. Grilo, em Matosinhos, que em 1980 passou para a direção do Pe. Miguel Corradini, também dehoniano.

- A 21 de março de 1982, faleceu aos 61 anos, vítima de cancro no esófago.

 

O seu exemplo de dedicação total às crianças pobres e abandonadas foi assumido pela Província dos Sacerdotes do Coração de Jesus, que ainda hoje mantem e dirige a Obra ABC.

 

Pobre ao serviço dos pobres

No dia da sua missa nova, na sua terra natal, em julho de 1951 o Pe. Ivo foi assim recebido:

Partisti gnorato piccino

e nessuno s’accorse

fra i poveri che ne mancasse uno,

Ma ora che dopo anni e anni retorni,

te vediamo piú grande di tutti.

Sappiamo il tuo nome

DON IVO TONELLI

 

Partiste pequeno ignorado

e ninguém se apercebeu

que, entre os pobres, faltava um.

Mas agora depois de tantos anos regressas

e vemos-te maior que os outros.

Sabemos como te chamas:

Pe. IVO TONELLI

 

Pobre entre os pobres

assim nasceu, cresceu, viveu e morreu.

Hoje reconhecemos a sua grandeza,

o seu nome

o seu valor

e queremos manter a sua memória,

acarinhando a obra

e os pobres que nos deixou.



 

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