4ª
feira – I semana da quaresma
Aquela geração pedia um
sinal.
Mas
Jesus era o próprio sinal que estava no meio deles e que ninguém queria ver. Queria ver para crer em vez de crer para ver.
Então
lembrou-lhes o sinal de Jonas:
Tal
como este profeta foi um sinal de arrependimento para os ninivitas, assim
também Jesus era um sinal de arrependimento e de conversão acessível a todos, sinal da misericórdia divina.
Tal
como Jonas, Jesus apresenta-se como alguém que veio chamar os pecadores à
conversão.
Tinham
dúvidas da fé, queriam um sinal, um milagre ou uma prova…
Jesus
queria perdoar-lhes para se desfazerem essas mesmas dúvidas.
Para um coração puro mil
objeções não bastam para formar uma dúvida.
Para um coração duro mil
provas não chegam para constituir uma certeza.
Conta
o Pe. António Queiroz que certa vez um estudante o procurou querendo resolver
algumas dúvidas de fé.
O
sacerdote levou-o até à sala de atendimento. Logo que se sentaram o padre
perguntou:
-
Há quanto tempo não te confessas?
-
Padre, eu quero mesmo é esclarecer algumas dúvidas de fé – lembrou o rapaz.
-
Sim – respondeu o padre – mas seria melhor que te confessasses antes… Depois
falaremos dessas dúvidas.
E
a muito custo lá o convenceu a confessar-se ali mesmo.
Depois
de uma longa confissão o padre pediu-lhe:
-
Agora sim podes apresentar as tuas dúvidas para juntos esclarecermos.
-
Padre, agora já não tenho mais dúvidas. Sinto-me plenamente feliz e esclarecido.
Obrigado!
De facto só os puros de
coração verão a Deus.
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