quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Jonas, sinal de Cristo



4ª feira – I semana da quaresma

Aquela geração pedia um sinal.
Mas Jesus era o próprio sinal que estava no meio deles e que ninguém queria ver. Queria ver para crer em vez de crer para ver.
Então lembrou-lhes o sinal de Jonas:
Tal como este profeta foi um sinal de arrependimento para os ninivitas, assim também Jesus era um sinal de arrependimento e de conversão acessível a todos, sinal da misericórdia divina.
Tal como Jonas, Jesus apresenta-se como alguém que veio chamar os pecadores à conversão.
Tinham dúvidas da fé, queriam um sinal, um milagre ou uma prova…
Jesus queria perdoar-lhes para se desfazerem essas mesmas dúvidas.
Para um coração puro mil objeções não bastam para formar uma dúvida.
Para um coração duro mil provas não chegam para constituir uma certeza.
Conta o Pe. António Queiroz que certa vez um estudante o procurou querendo resolver algumas dúvidas de fé.
O sacerdote levou-o até à sala de atendimento. Logo que se sentaram o padre perguntou:
- Há quanto tempo não te confessas?
- Padre, eu quero mesmo é esclarecer algumas dúvidas de fé – lembrou o rapaz.
- Sim – respondeu o padre – mas seria melhor que te confessasses antes… Depois falaremos dessas dúvidas.
E a muito custo lá o convenceu a confessar-se ali mesmo.
Depois de uma longa confissão o padre pediu-lhe:
- Agora sim podes apresentar as tuas dúvidas para juntos esclarecermos.
- Padre, agora já não tenho mais dúvidas. Sinto-me plenamente feliz e esclarecido. Obrigado!
De facto só os puros de coração verão a Deus.




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