terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A mansidão do Santo ou o Santo da Mansidão

Hoje, 24 de Janeiro, celebramos a memória de São Francisco de Sales, Bispo e Doutor da Igreja.

Podemos acolher 4 lições:

1. Lição da sua vida
Foi Bispo de Genebra, na Suíça, tendo vivido entre 1567 e 1622. Viu-se logo cercado pelos calvinistas que, naquele tempo, eram tomados por uma grande aversão contra tudo o que fosse católico. Em vez de brigar e de se entregar à oposição, Francisco de Sales preferiu seguir o caminho de um humanismo suave. Fez valer esta máxima: "Mais moscas se caçam com um pingo de mel do que com um barril de vinagre". Gostava também de dizer: "Se erro, prefiro que seja por excesso de bondade que por demasiado rigor ". A extraordinária mansidão que possuía foi fruto de muitos esforços e trabalhos.

2. Lição dos seus ensinamentos
Ele passou a vida escrevendo. Os seus dois livros - "Tratado do Amor de Deus" e "Introdução à Vida Devota" lêem-se ainda hoje com a mesma facilidade e interesse como no tempo em que foram escritos. O Papa Pio IX declarou-o Doutor da Igreja em 1877. E Pio XI, na encíclica Rerum omnium, de 1923, atribuiu-lhe o título de Patrono dos jornalistas e dos escritores católicos.

3. Lição da sua santidade
Ele e Santa Joana Francisca de Chantal, de quem foi director espiritual, fundaram a Ordem da Visitação, uma Ordem religiosa contemplativa. Também fundou várias escolas e estabilizou a Igreja na região. Santa Joana dizia dele: “Era uma imagem viva do Filho de Deus, porque verdadeiramente a ordem e a economia dessa santa alma era toda sobrenatural e divina”.
Foi também director espiritual de São Vicente de Paulo. Este, sempre que saía de algum encontro mantido com Francisco de Sales, exclamava: "Ah! quão bom deve ser Deus pois que o excelentíssimo Bispo de Genebra já é assim tão bondoso!
São João Bosco de tal modo o admirou que o escolheu para patrono da sua congregação.

4. Lição da sua morte
Faleceu aos 55 anos, na festa dos Santos Inocentes, em 28 de Dezembro de 1622, mas sepultado em Annecy a 24 de Janeiro seguinte. Os médicos ao abrirem o seu corpo constataram que o fígado do Santo se petrificara com o esforço que fizera para dominar o seu temperamento sanguíneo e os seus ímpetos de cólera e conservar constantemente aquela suavidade e doçura, aparentemente tão naturais nele, que conquistavam os todos os corações.


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