Ano C – II domingo de Páscoa, de Pascoela ou da Divina Misericórdia
Assim pregava o Papa Francisco no início do seu
pontificado:
“O rosto de Deus é o de um pai misericordioso, que
sempre tem paciência. Já pensastes na paciência de Deus, na paciência que ele
tem com cada um de nós. É a sua misericórdia.”
De facto, Deus é rico de misericórdia, a sua
misericórdia é divina, é eterna e é sem limites.
A sua misericórdia é o amor feito paciência.
Porquê?
Pensemos na paciência de Jesus para com os seus
discípulos:
- Tomé duvidou que Jesus tivesse ressuscitado. Mas
isso foi insignificante comparado com as atitudes dos outros discípulos.
- Judas traiu-o, vendo-o e entregando-o acusadores.
- Pedro negou-o por três vezes.
- Os colegas da noite do Jardim das Oliveiras, adormeceram.
- João Marcos fugiu deixando para trás toda a sua
roupa.
- Os Pilatos condenou-o inocentemente.
- O povo preferiu a libertação de um assassino.
- As autoridades judaicas acusaram-no de sacrílego.
- Os soldados romanos ridicularizaram-no
- As mulheres pensaram que o seu corpo tinha sido
roubado e confundiram-no com o jardineiro.
- Os discípulos de Emaús fugiram desiludidos de
Jerusalém.
- O grupo dos discípulos fechou-se com medo.
- Paulo perseguiu-o.
De facto, é preciso muita paciência para tudo isto.
Deus tem paciência, tanta paciência connosco:
compreende-nos, está à nossa espera, não se cansa de nos perdoar, se soubermos
voltar para ele com o coração contrito. Ele nunca se cansa de perdoar, mas nós,
às vezes, cansamo-nos de pedir perdão.
Este Domingo da Divina Misericórdia oferece-nos o
imenso amor de Deus que é misericórdia ou paciência.
Não tenhamos medo de pedir perdão e de recomeçar
porque a paciência de deus nunca se esgota.
E sejamos misericordiosos como deus é misericordioso, ou
seja, sejamos pacientes como Deus é paciente connosco.
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