5ª feira – VII semana comum
Naquele tempo disse Jesus: tende sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros.
Se eu pudesse ter apenas um tempero no armário da
minha cozinha, seria definitivamente o sal.
O sal não muda o sabor dos alimentos da mesma forma
que outros temperos e especiarias fazem; ele simplesmente realça o melhor
deles.
Quando Jesus nos diz para sermos sal para os outros,
ele está de facto pedindo para adicionar o sabor que despertará os seus
espíritos, o tempero que extrairá deles o melhor de si.
Mas Jesus também está pedindo para não adicionar sal
demais.
O que é que isso quer dizer?
Significa simplesmente fazer o que ele nos diz e não
ir além. Nem mais nem menos. Com o sal não podemos ser generosos. Se for demais
não presta.
Convém respeitar o sabor dos outros.
Convém não invadir ou dominar o que eles são ou podem ser.
Por outras palavras
O macaco salvador
Um macaco passeava à beira de um rio, quando viu um
peixe dentro da água.
Como não conhecia aquele animal, pensou que ele estava
a afogar-se.
Conseguiu apanhá-lo e ficou muito contente quando o
viu aos pulos, preso nos seus dedos, pois achava que aqueles saltos eram sinais
de uma grande alegria por ter sido salvo.
Pouco depois, quando o peixe parou de se mexer e o
macaco percebeu que ele estava morto, comentou:
- Que pena eu não ter chegado mais cedo!
E, depois exclamou, sossegando-se:
- Mas fiz tudo o que podia para o ajudar!
Querer ajudar os outros sem os conhecer e sem saber se
precisam mesmo de ajuda não é ser simpático, é ser intrometido.
Deitar sal demais, não é apurar a comida, mas
estragar.
Tudo o que é demais não presta.
Ver também:
Participativos, agradecidos, íntegros
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