Memória de São Brás (+316)
Bispo e Mártir da Arménia
É o patrono das doenças de garganta.
Antes de ser padre e bispo foi médico.
Um dia uma mãe aflita levou-lhe o seu filhinho sufocado
com uma espinha na garganta.
São Brás apertou-lhe a garganta com duas velas bentas
cruzadas, a espinha saltou e a criança ficou curada. Agradecida aquela mãe nunca deixou de todos os
anos lhe oferecer velas para curar do mesmo modo quem precisasse. Nos nossos dias ainda tal acontece.
Hoje não peço apenas pelos doentes de garganta, mas
sobretudo por todos os que sofrem de maledicência da língua ou que usam a sua
boca para pecar.
Oração a São Brás
Ó bem-aventurado São Brás,
que recebestes de Deus o poder de proteger os homens
contra as doenças da garganta e outros males,
afastai de mim
as doenças que me afligem.
Conservarei a minha garganta sã e perfeita
para que eu possa falar corretamente
e assim proclamar e cantar os louvores de Deus.
Com a graça de Deus e com a vossa ajuda,
prometo esforçar-me, ó glorioso Mártir São Brás,
para que a fala que sair da minha garganta seja
sempre:
De verdade, e não de mentira;
De justiça, e não de calúnia;
De bondade, e não de aspereza;
De compreensão, e não de intransigência;
De perdão, e não de condenação;
De desculpa, e não de acusação;
De respeito, e não de desacato;
De conciliação, e não de intriga;
De calma, e não de irritação;
De desapego, e não de egoísmo;
De edificação, e não de escândalo;
De ânimo, e não de derrotismo;
De conformidade, e não de lamúrias;
De amor, e não de ódio;
De alegria, e não de tristeza;
De fé, e não de descrença;
De esperança, e não de desespero.
São Brás, intercedei diante de Deus
por mim, por minha família
e por todos os que sofrem dos males de garganta.
Que por nossas palavras possamos bendizer a Deus
e cantar os seus louvores.
Pecados da língua
Guardai, Senhor, a minha boca,
defendei a porta dos meus lábios – Sl 140 (141) 3.
Bisbilhotice ou fofoca – 1Tm 5, 13
Mentira – Jo 8, 44
Bajulação – Sl 11 (12), 3
Bullying – Pr 26, 18-19
Julgamento leviano – Jo 7, 24
Falso testemunho – Pr 21, 28
Murmuração – Fl 2, 14
Gritaria – Ef 4, 31
Piadas imorais – Ef 5, 4
Pedantismo – 1Tm 6, 3-5
Precipitação – Pr 18, 13
Verborreia – Pr 20, 19
Arrogância – 1 Sm 2, 3
Contendas – 2 Tm 2, 14
Ofensas – Mt, 5, 22
Orgulho – Pr 27, 1-2
Assédio ou ameaças – Ef 6, 9
Palavrões – Ef 4, 29
Conselhos práticos
Nunca faleis mal dos outros, nunca! Há um bom remédio
para a tagarelice: morder a língua, a fim de que a língua fique inflamada e não
vos deixe falar. Mas, por favor, nunca faleis mal dos outros (Papa Francisco).
Se
não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!
Sejamos
senhores de nossa língua, para não sermos escravos das nossas palavras.
A língua pesa praticamente nada,
mas poucas pessoas conseguem segurá-la.
Língua afiada separa bons amigos
e mata mais gente que a espada.
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