terça-feira, 19 de março de 2019

Deus confiou nele


Solenidade de São José.

São José é um homem de confiança.
Confiou em Deus e Deus confiou nele.
Deus confiou-lhe o cuidado do seu Filho Jesus e de Maria, sua mãe.
Como homem justo confiou em Deus entregando-se nas suas mãos e fazendo a vontade divina.
E Deus confiou plenamente nele para que cuidasse do seu filho Jesus.

Também o nosso pai é um homem de confiança, porque nós confiamos nele e porque Deus confiou-lhe o nosso cuidado.























Carta de um filho a seu pai

Meu querido pai, escrevo-te esta carta, para te dizer o que sinto no meu coração.
Não me dês tudo o que te peço.
Às vezes, peço só para te experimentar.
Não me dês ordens nem me imponhas nada.
Se me propuseres alguma coisa, eu a farei depressa e com mais gosto.
Não mudes de opinião, constantemente, sobre aquilo que devo fazer.
Decide-te e mantém essa decisão.
Cumpre as promessas, boas ou más.
Se me prometeres um prémio, dá-mo, e faz o mesmo, se for um castigo.
Não me compares a ninguém, especialmente ao meu irmão ou ao meu colega.
Se tu me fazes brilhar mais que os outros, alguém vai sofrer; e se me fazes brilhar menos, eu é que sofrerei.
Não me grites: Eu respeito-te menos quando o fazes aprendo assim a gritar também, e eu não quero fazê-lo.
Deixa-me valer por mim mesmo.
Se tu fazes tudo por mim, eu nunca poderei aprender.
Não digas mentiras diante de mim, nem me peças que as diga por ti, ainda que seja para livrar-te de apuros. Faz-me sentir mal e perder a confiança em tudo o que me dizes.
Quando está enganado nalguma coisa, admite-o e crescerá a boa impressão que tenho de ti. Ensinas-me assim a admitir os meus erros também.
Trata-me com a mesma amabilidade e delicadeza com que tratas os teus amigos, já que o facto de sermos familiares não quer dizer que não possamos ser amigos.
Não me peças que faça alguma coisa se tu não a fazes.
Eu aprenderei e farei sempre o que tu fazes, ainda que não o digas, mas nunca o que tu dizes e não fazes.
Ensina-me a amar e a conhecer a Deus.
Não importa se, na catequese, me ensinam, porque de nada vale, se eu vejo que tu nem conheces nem amas a Deus.
Quando te conto um problema meu, não me digas: “Não tenho tempo para as tuas manias” ou “isso não tem importância”.
Tenta compreender e ajudar-me mas, sobretudo, escuta-me.
Não me digas que gostas de mim, dando-me muitas coisas materiais: Se não me amas, não me compreendes e não me ajudas.
E procura dizer-me que me queres.
Eu gosto de te ouvir dizer-me isso, ainda que penses não ser necessário dizer-mo.
Sobretudo, ensina-me a amar a Deus e ao próximo.
Na igreja, eu rezo por ti para que sejas um bom pai e eu um bom filho.
(Adaptado de Autor Desconhecido)

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