Solenidade da Epifania do Senhor
Magos, os peregrinos de esperança
Reis Magos – modelo de peregrinos de esperança no jubileu do ano 2025.
A sua viagem foi uma peregrinação de esperança, foi
uma romaria até à fonte de esperança.
Fizeram da sua peregrinação:
- uma busca
- uma adoração
- uma partilha
São buscadores de Deus
São adoradores de Deus
São servidores de Deus (partilham os seus tesouros)
Para adorar a Deus tiveram de caminhar e de parar.
Tiveram de sair, avançar, enfrentar o desconhecido,
Tiveram de parar e de abrir mão.
E tiveram de regressar, voltar às origens.
Voltaram por outro caminho, isto é, voltaram
diferentes.
São o oposto dos homens de hoje.
- Os homens de hoje já não buscam a Deus, fogem dele,
evitam falar dele, gozam ou ridicularizam quem busca Deus ou quem procura viver
seguindo a lei de Deus. Estes são considerados antiquados, piegas ou alienados.
- Os homens de hoje não adoram a Deus, querem é ser
adorados, valorizados e aplaudidos. Querem ser todo-poderosos e venerados por
todos.
- Os homens de hoje não querem dar, mas receber,
ganhar cada vez mais. Partilham palavras, votos e desejos, mas custa-lhes
partilhar e repartir o que têm e muito mais o que são. Em vez de estarem
dispostos a servir, querem apenas ser servidos.
Os magos levantar-se-ão no juízo final juntamente com
esta geração e hão condená-la dizendo:
- Nós viemos de longe até Belém e vós nem vos
esforçastes por atravessa a rua para celebrar o mesmo mistério.
- Nós ultrapassámos desertos e a perturbação de Herodes
para nos encontrarmos com Jesus e vós nem conseguis vencer o obstáculo da vossa preguiça para celebrar ou adorar apenas 50 minutos por semana.
- Nós abrimos os nossos tesouros e vós nem quereis abrir os olhos para ver o rosto de Deus ou abrir o coração para lhe dar um pouco de tempo, atenção ou amor.
Rezemos para que os Magos neste Jubileu 2025 nos
ensinem a ser bons peregrinos de esperança como eles foram.
À margem
Três presentes deram a Jesus menino – ouro, incenso e
mirra.
Três lições dão ao homem de hoje:
- Reconhecer a realeza de Cristo (Nosso Rei e Senhor,
verdadeiro Deus)
- A humanidade de Cristo (Verdadeiro homem)
- A universalidade da Salvação (Deus eterno para todos
os homens)
- Não reis conquistadores, mas reis conquistados ou
rendidos a Cristo
- Não são reis poderosos, mas reis simples e humildes,
adoradores e não adorados.
- Não são reis que mandam, mas que obedecem, para
servir e não para serem servidos.
Ver também:
Magos sacerdotes, profetas e reis
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