Solenidade
da Epifania do Senhor
Os magos aproximaram do lugar onde se encontrava o Menino.
Cada
um pelo seu caminho, porque cada um tem a sua própria história.
Por
sua vez, os pastores já estavam de regresso a suas casas, glorificando a Deus.
É
por isso que os podemos ver de costas para o presépio e de cara para nós, pra
podermos contemplar a sua satisfação e como vinham diferentes e glorificando a
Deus.
1.
Todos os caminhos passam por Belém
Comecemos
a nossa reflexão de onde terminamos ontem: Os pastores regressaram glorificando
a Deus
Os
pastores passaram por Belém, e de lá voltaram
Foram
de mãos cheias e regressaram de mãos cheias, glorificando a Deus…
Foram
e vieram pelo mesmo caminho?
-
Não vierem por um caminho diferente porque eles vieram diferentes.
Diferentes
porque melhores, melhores porque diferentes.
Se
os pastores antes estavam no presépio virados para a gruta, deviam estar agora,
de costas voltadas para a gruta porque estão de regresso a casa. (ou então às
arrecuas…)
2. Os magos também se aproximaram da casa onde
estava o Menino
E
quem viram primeiro?
Jesus
e sua mãe (vamos a Jesus por Maria e vamos a Maria por Jesus)
E
o que é que fizerem ou deram primeiro a Jesus?
A
sua oração, o seu louvor, a sua veneração – Ajoelharam e louvaram
Depois
ofereceram os seus presentes
Ouro
do coração ou o coração de ouro,
Incenso
da oração ou a oração do incenso
A
mirra da vontade e do sacrifício ou o sacrifício da mirra
Depois
regressaram por outro caminho porque diferentes…, porque melhores
O
caminho podia ser o mesmo, duro e quente do deserto, mas eles é que eram
diferentes. Vinham transformados.
3.
O que temos nós a fazer?
Regressar
diferentes depois destas celebrações- voltando por outro caminho…
De
mãos e coração cheios
O
que é que demos ao Menino?
Cada
um que se aproximou do presépio deixou lá alguma coisa –
O
que deixámos lá – quem me dera que deixássemos a tristeza, o medo, a falta de
fé…. Para que regressemos diferentes e melhores.
Ninguém
se aproximou do presépio sem ter deixado nada e sem ter levada nada. Anjos,
pastores, magos e até os animais…
Sigamos
o seu exemplo.
Regressemos
diferentes ao nosso ritmo habitual.
Diferentes
porque melhores, melhores porque diferentes.
À
margem:
No
ano passado na missa do dia de Reis, o padre fez distribuir uns grãos de
incenso a cada pessoa para que ao chegarem a casa pudessem queimá-los e fazer
com que a sua oração subisse ao céu como a nuvem do incenso.
Este
ano todos estavam à espera que o padre fizesse distribuir uns grãos de ouro,
isto é, do outro presente dos magos. Mas afinal o padre apenas lembrou que cada
um já deveria ter a mirra necessária, isto é, o sacrifício e o cuidado para se
conservar imune, e não ser contagiado neste tempo de pandemia.
Ver
também:
Magos, sacerdotes, profetas e reis
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