Assinala-se
hoje o centenário do nascimento do 6º Superior Geral dos Sacerdotes do Coração
de Jesus (Dehonianos), o Pe. Albert Bourgeois.
Era ele o Superior Geral quando entrei no seminário e ainda quando fiz a primeira profissão como religioso dehoniano.
O
Pe. Bourgeois nasceu na França a 30 de janeiro de 1921.
Fez
a primeira profissão religiosa a 29 de setembro de 1938.
Foi
ordenado sacerdote a 6 de julho de 1947.
Desempenhou
a missão de Superior Geral da Congregação SCJ, em Roma, de 6 de junho de 1967 a
6 de junho de 1979.
Faleceu
em Paris a 21 de novembro de 1992.
Estive com ele nas várias visitas que ele fez às comunidades
dehonianas em Portugal.
Recordo
na década de 80 as palestras que fez entre nós sobre a revisão das Constituições
SCJ.
Desses
comentários ou guia de leitura das Constituições cito uma sua comparação:
“As
novas Constituições (ou Regra de Vida) são, em certo ponto, uma espécie de
Deuteronómio para nós. São o nosso Deuteronómio.
Com as
devidas proporções podemos, sem dúvida, considerar as novas Constituições como
um dom de Deus, - como o Deuteronómio foi para o Povo de Deus – desse Deus que
segue uma maravilhosa pedagogia.
Este
código fundamental tira a sua força obrigatória da realidade e da natureza da
nossa vocação e do nosso ser espiritual, no qual ela nos transforma.
Em
fim de contas, a obrigação é a de tornar-nos aquilo que somos.
Disponibilidade,
conversão permanente, o Hoje de Deus, são temas e palavas que correm ao longo
de todo o Deuteronómio. Deixar ressoar em nós as antigas palavras, talvez não
seja a pior maneira de preparação para ler, meditar, acolher e viver “o nosso Deuteronómio”.
Tornando-nos
aquilo que somos, entramos na grande corrente do amor que parte do Coração de
Deus e que para lá conduz…”
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