Santa Isabel da Hungria, religiosa
Quando Isabel faleceu, aos 24 anos, em 1231, era considerada "Santa" por muitos. Foi noiva aos 14 anos, mãe aos 15 e viúva aos 20. Tendo ficado sozinha escolheu a pobreza franciscana da Ordem Terceira. Visitou e assistiu os doentes, mesmo os fétidos, não obstante a sua soberana linhagem do trono da Hungria.
A fama das virtudes de Santa Isabel chegou à Itália, onde São Francisco de Assis havia fundado sua ordem. Ele tomou conhecimento do apoio e da proteção que a jovem Duquesa da Turíngia havia dado aos franciscanos na Alemanha e de seu grande amor pela pobreza. O Cardeal Ugolini, o futuro Papa Gregório IX, frequentemente falava dela a Francisco.
Certo dia, o Cardeal pediu a São Francisco um presente para ela como símbolo de seu reconhecimento. Ao fazer o pedido, tirou a capa gasta dos ombros de São Francisco e recomendou que a enviasse a ela. “Já que ela está repleta do seu espírito de pobreza”, disse o Cardeal, “gostaria que lhe desse o seu manto, assim como Elias deu o seu manto a Eliseu”. São Francisco obedeceu e enviou o seu manto a Santa Isabel, a quem considerava como uma filha.
Ela sempre o guardava consigo e o usava enquanto rezava, sempre que desejava obter uma graça espiritual especial. Mais tarde, mesmo depois de ter perdido tudo, ela ainda conservou o precioso manto de seu pai espiritual até a sua morte. Ela tinha a certeza de que o manto que São Francisco usara era um símbolo da sua aliança com ela, um símbolo da união das duas almas e, portanto, um símbolo que atrairia de Deus as mesmas graças que São Francisco atraía.
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