Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, 2023
Preparada pelo conselho dos Cristãos de Minnesota, Estado do Centro-Norte dos Estados Unidos. É uma zona com mais de 10.000 lagos e com muitas disparidades raciais – começando com o massacre do povo indígena Dakota em 1862 e por último o assassinato do jovem afroamericano George Floyd em 2020 por uma agente policial. A oração pela unidade dos cristãos assume um significado ainda mais importante quando se situa no coração das lutas contra o que nos separa como seres humanos criados com igual dignidade à imagem e semelhança de Deus.
Tema
Aprendei a fazer o bem, procurai a justiça.
(Is 1, 17)
Isaías
viveu e profetizou em Judá durante o oitavo século antes de Cristo e foi
contemporâneo de Amós, Miqueias e Oseias. Isso decorreu no fim de um período de
sucesso económico e estabilidade tanto para Israel como para Judá, devido à
fraqueza das potências daquele tempo, Egito e Assíria. No entanto, foi também
um período no qual a injustiça, a iniquidade, as desigualdades eram crescentes
em ambos os reinos.
Isaías falou nesse contexto tentando despertar a consciência do povo de Judá para a realidade da sua situação. A injustiça e a desigualdade levam à fragmentação e desunião. Isaías ensinou que Deus exige de todos um comportamento correto e exige que se pratique a justiça, em todos os instantes e campos da vida. O mundo de hoje de muitas maneiras espelha os desafios de divisão que Isaías confrontou na sua pregação. O compromisso de Deus de criar uma humanidade de todas as nações, tribos e línguas nos chama para a paz e para a unidade que Deus sempre quis para a criação.
Símbolos
Água
e pedras
Os
muitos lagos e ilhas semeados no estado de Minnesota, apontam para a água do
batismo e para a construção de uma única igreja como pedras vivas.
Recebemos
um só batismo e entramos numa mesma construção que é a Igreja de Cristo. Somos
pedras diferentes, de cores diferentes e de formas diferentes, mas todos
concorremos para a mesma construção. Valorizemos o que nos une – O amor de
Deus, a nossa dignidade como sua imagem e semelhança, o mesmo batismo, a fé no
único Cristo e a nossa vocação comum para edificarmos o mesmo corpo de Cristo.
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