6ª
feira – I semana comum
Ao ver a fé daquela gente… Jesus curou o paralítico.
A fé
não é para ser dita ou falada.
Não
é para ser ouvida ou escutada.
Nem para ser escrita ou guardada.
De facto Jesus
viu a fé daquela gente.
A fé
abre os olhos, entra pelos olhos dentro.
A fé
é tão evidente que deve ser vista.
A fé
é tão concreta que pode ser tocada.
A fé
é tão real que se torna carne, vida, presença.
Pregação
visual
Um
dia, saindo do convento, Francisco de Assis encontrou Frei Junípero.
Era
um frade simples e bom. Francisco disse-lhe:
-
Frei Junípero, vem comigo. Vamos à cidade pregar.
O
frade respondeu envergonhado:
- Eu
tenho pouca instrução. Como posso falar às pessoas?
Mas
Francisco insistiu e foram os dois pelas ruas da cidade de Assis, em silêncio.
Saudavam os trabalhadores dos campos e das oficinas, sorriam às crianças e
sobretudo aos pobres. Eram carinhosos e respeitosos com os animais. Sentavam-se
em silêncio junto aos idosos. Ajudaram uma mulher a carregar a bilha de água.
Cuidaram de um leproso abandonado.
Passado
bastante tempo, quando já se fazia tarde, Francisco disse:
-
Frei Junípero, são horas de regressar ao convento.
- E
a nossa pregação? – Perguntou o frade.
O
santo, sorrindo, disse:
- Já
a fizemos.
A
melhor pregação não é aquilo que as pessoas ouvem, mas aquilo que as pessoas
veem.
Se a
fé tem de ser vista, então a pregação tem de ser visual, com ações concretas,
com o exemplo da vida.
Uma fé vista é uma fé vivida.
Uma fé vivida é uma fé vista.
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