sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Os Céus rasgaram-se


6ª feira – Da oitava de Natal à Epifania

 

Jesus foi batizado por João no Rio Jordão.

Ao subir da água viu os céus rasgarem-se

E o Espírito descer sobre Ele.

E dos céus ouviu-se uma voz:

Tu és o meu filho muito amado.

 

Jesus foi batizado não porque precisava de purificação, mas para purificar as águas nas quais todos somos batizados.

Porque é que os céus rasgaram-se?

Alguns traduzem que os Céus abriram-se (temos aqui as mesmas palavras usadas quando o véu do templo se rasgou na sexta-feira santa).

- Rasgou-se porque já não há separação entre Céu e Terra. A sua fronteira foi rasgado, ultrapassada.

- A partir de agora existe uma única morada, a de Deus com os homens. Deus está em toda a parte.

- O Céu prolonga-se na Terra e a Terra prolonga-se no Céu.

- Onde está o Filho está o Pai e onde está o Pai está o Filho.

- Deus fala do Céu e ouve-se na Terra. Jesus é o Verbo de Deus, a Palavra de Deus feita carne.

- Deus já não está escondido ou fechado no Céu, mas foi-nos revelado por seu Filho Jesus. Deus torna-se acessível, Ele quer ficar ao nosso alcance.

- O que era velho passou, rasgou-se. Agora há uma nova criação, um novo Céu e uma nova Terra.

- Os céus estão rasgados, isto é, abertos para poder sair todos os bens de Deus para nós e para que possam subir todas as nossas oração até Deus.

- Estão rasgados os céus e não apenas abertos. Estar aberto é uma condição definitiva, enquanto aberto é transitório. 

 - Céus rasgados como nossa meta. Podemos caminhar para lá pois as entradas continuam rasgadas.


Ver também:

Uma declaração de amor


 

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