Memória
dos Santos Timóteo e Tito, bispos,
colaboradores
de São Paulo,
a
quem Paulo lhes escreveu 3 das suas 13 epístolas,
chamadas de Pastorais – 1 Tm; 2 Tm; Tt
Se
eu fosse artista, pintaria um quadro com os santos celebrados hoje – os santos
Timóteo e Tito.
Mas
não apresentaria apenas duas figuras, mas três, mesmo contrariando a página do
Evangelho na qual Jesus enviou dois a dois.
Juntaria
a estes a figura de São Paulo, pois são considerados seus colaboradores e
amigos no ministério e dedicação. (A figura de Jesus não precisaria de ser pintada, pois cada um já a tem bem gravada no seu coração).
Ficaria
assim a minha pintura
- 3
pastores com idades diferentes – um jovem à esquerda (Timóteo), um maduro ao
centro (Paulo) e um ancião à direita (Tito).
- Estão
juntos para nos recordar a capacidade de unir harmoniosamente a criatividade do
Jovem, a força do maduro e a experiência do ancião.
- Assim
dispostos apresentam a vontade do jovem, a sabedoria de Paulo e a memória ou a
história de Tito.
-
Cada um deles dirige o seu olhar consoante a sua idade e a sua vivência – O
jovem olha para a frente (futuro), o maduro olha para o alto (presente que é
dom de Deus) e o ancião tem os olhos quase encerrados (olhar interior).
- Um
está vestido de verde (esperança da juventude), outro de vermelho da caridade
que dá frutos abundantes (coração que está no centro) e o ancião veste-se de
branco (não apenas para condizer com as suas barbas brancas, mas para indicar a
luz da fé).
- Um
segura uma âncora da esperança, outro um coração da caridade e o terceiro uma
cruz da fé.
- O
jovem sem barba (Timóteo), o do meio com barba, mas cabeça rapada (conforme
voto de Paulo) e o terceiro com largas entradas na cabeça e longas barbas
(Tito).
- O
jovem está com uma túnica mais comprida à frente do que atrás (peito inchado,
desafiando o futuro), o do meio tem a túnica de igual altura quer à frente quer
atrás (sinal de ponderação, equilíbrio e sinceridade) e o terceiro tem a túnica
mais comprida atrás do que à frente (porque já meio curvado pelo peso da idade
e da humildade).
E
podíamos continuar a pormenorizar cada personagem, consoante o exemplo da sua
vida de apostolado e de santidade, salientando cada detalhe e especificidade.
Mas
fiquemos por aqui porque a pintura tem de ser obra de toda a vida.
Afinal,
nós não estamos a pintar as figuras da história. Estamos a pintar a nossa própria
figura e a nossa história.
Que
estes santos pastores nos ajudem a pautar e pintar a nossa vida segundo a cópia
que eles nos deixaram de Cristo.
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