Memória facultativa de São José Operário
Dia do trabalhador
Cinco dedos de conversa sobre o trabalho, o descanso e a oração:
1º
Ora et labora. São Bento realça a ligação entre
trabalho e oração. A oração contínua é executada pelo monge também durante o
trabalho. No meio do trabalho, a oração interior continua. O monge não está
sempre a pensar em Deus mas, no fundo da sua alma, está ancorado em Deus.
Interiormente reconhece a presença de Deus. Da mesma forma que gostamos mais de
trabalhar num dia de sol do que num dia de chuca, sem estarmos sempre a pensar
no sol, assim também a presença purificadora e salvadora de Deus é um prazer
para quem a tem. A presença de Deus é o espaço em que trabalhamos. Ela
influencia o nosso trabalho. A oração interior lembra-nos sempre da presença do
amor de Deus.
Sem a oração o trabalho deixa de ser trabalho.
Sem trabalho a oração deixa de ser oração.
2º
- Visto que você é carmelita, diga-me uma coisa: Que
fazem as carmelitas nos seus Carmelos? Para que rezam tanto? Que acrescenta a
oração dos contemplativos à sociedade? Porque não vão antes trabalhar na ação
social? Ou dar aulas? Ou cuidar de criancinhas, como a Santa Madre Teresa de
Calcutá? Porque não vão… varrer ruas?
- Já faço isso. Varro corações, a começar pelo meu.
3º
Deus é bom trabalhador, mas gosta que o ajudem.
4º
Não deixes que o trabalho sobre a tua mesa tape a
vista da janela do teu escritório.
Trabalho, trabalho, trabalho.
Não te esqueças que as vírgulas significam pausas.
5º
- Cada vez que vou trabalhar eu me escondo.
- Porquê? Tens vergonha do trabalho simples e humilde?
- Não. É porque um bom trabalhador é difícil de
encontrar.
Ver também:
Trabalho é oração e oração é trabalho
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