4ª feira – XXXIII do tempo comum
Um homem
nobre foi para uma região distante.
Antes,
porém, chamou três dos seus servos e entregou-lhes um saco de lã para que tomassem
conta até que voltasse.
De
regresso mandou chamar os servos a quem entregara os sacos de lã para saber como
tinham lucrado.
Apresentou-se
o primeiro e disse:
-
Senhor, com o teu saco de lã fiz no tear este manto real para ti…
- Muito
bem, servo bom e amigo. Foste fiel ao pouco, receberás o governo de dez
cidades.
Veio
o segundo e disse-lhe:
-
Senhor, com o saco de lã preparei um colchão novo e uma almofada, para
descansares da longa viagem…
A
este o senhor respondeu igualmente:
- Muito
bem, servo amigo e atencioso. Também ficarás à frente de cinco cidades.
Depois
veio o outro e disse-lhe:
-
Senhor, aqui está o saco de lã que me deste. Está inteirinho porque não quis
aproveitar-me dos teus bens…
Disse-lhe
o senhor:
-
Servo mau. Sabias que eu sou exigente e nem sequer cuidaste da lã para não se
estragar com a traça. És pior do que ela, pois a traça fez alguma coisa enquanto tu
nada fizeste. És um servo indigno.
Assim
acontece com tudo o que somos, temos ou recebemos de Deus.
Quem
não se esforça e não trabalha não é digno daquilo que recebeu.
É
por isso que até aquilo que tem ficará estragado.
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