sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Qual o lugar mais limpo


6ª feira – XXXIII semana comum

Tanto a primeira leitura como o Evangelho referem a purificação ou limpeza do Templo.

Isso leva-nos a acolher 2 lições:

 

1ª lição – O lugar mais limpo

Como é que se consegue manter um lugar mais limpo?

Limpando muito?

Sujando pouco?

Um lugar torna-se mais limpo quando sujamos pouco e não quando limpamos muito.

E é mais fácil não sujar do que limpar.

Por outro lado, quando se suja e se limpa há sempre algum prejuízo.

Podemos ilustrar isto desta maneira: Pego numa folha de papel lisa. Seguro numa ponta e agito-a. Ela faz um ruído próprio. Depois, amasso essa mesma folha e depois tento alisá-la. Se eu quiser segurar na mesma ponta e agitá-la, já não faz o ruído anterior. Conclusão: sujando ou amachucando alguma coisa, perde qualidade.

Para manter o nosso templo limpo que é o nosso coração, mais vale não o sujar do que esperar que Cristo o limpe. Mantendo-o limpo não perderá qualidades e continuará a cantar.

 

2ª lição – Limpar antes ou depois

Alguém partilhou um episódio ocorrido num mosteiro – Um confrade, quase nonagenário, de regresso do campo foi instado a lavar as mãos para a oração antes da refeição. Com humor e sabedoria respondeu assim aos que o esperavam:

- Para rezar não é preciso lavar as mãos!

Lavou-as, depois, após a oração e antes de se sentar à mesa.

De facto, não é o lavar das mãos que nos leva à oração, mas sim a oração que nos faz lavar as mãos e purificar o nosso coração.

Quanto mais rezar, mais vontade terei de me purificar.

Outra maneira de purificar o nosso coração é rezar primeiro.

Aliás, Jesus lembra que o templo é casa de oração e para mante-lo limpa é preciso rezar.

 

Conclusão:

Jesus continua disponível para limpar o templo do nosso coração.

Nós podemos colaborar com ele de duas maneiras:

- Não sujando.

- Ou então rezando.

 

Ver também:

Não-violência de Jesus

Só se limpa com gestos

 

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