O Amor de Deus
e o Deus de Amor
Jesus
revela-nos que Deus é Amor.
Se
existe um homem que é Deus, é porque Deus é Amor.
Não
se pode imaginar a Encarnação se Deus não é Amor.
Dizer
que Deus é Amor é afirmar que Deus não é senão Amor.
Deus
será Todo-poderoso?
Não,
Deus não é senão Amor.
Será
Deus Infinito?
Não,
Deus não é senão Amor.
Deus
será Sábio?
Não,
Deus não é senão Amor.
A
Omnipotência de Deus é a omnipotência do amor, o amor é que é todo-poderoso.
Deus
pode tudo?
Não,
Deus não pode tudo, Deus não pode senão o que pode o Amor, porque Ele não é
senão Amor.
Os
atributos de Deus (omnipotência, sabedoria, beleza…) são atributos do amor.
O
amor não é um atributo de Deus entre outros atributos, mas os atributos de Deus
são os atributos do amor.
O
amor é omnipotente, é sábio, é belo, é infinito…
Que
é um amor todo-poderoso?
É
um amor que vai até ao extremo do amor.
A
omnipotência do amor é a morte: ir até ao extremo do amor é morrer pelos que
amamos, perdoar-lhes, recriá-los…
Que
é um amor infinito?
É
um amor que não tem limites.
Ele
realiza o que nós não conseguimos realizar.
O
infinito de Deus não é um infinito no espaço, um oceano sem fundo: é um amor que
não tem limites.
(cf
FrançoisVarillon sj, Alegria de crer e de viver, Ed. A.O. Braga)
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