Oitava de Natal – 30 de dezembro
Do trecho do evangelho de hoje sobressai a idade da profetiza Ana que recebeu o Menino Jesus na sua apresentação no Templo.
Diz-se que já tinha feito oitenta e quatro anos. Habitualmente pensa-se que a melhor etapa da nossa vida é a juventude ou o tempo em que desempenhámos com êxito a nossa profissão e lamentamo-nos com nostalgia da passagem dos anos. Podemos até sentir um certo desprezo pelos idosos e considerá-los pessoas pouco úteis ou vê-los como uma carga. O Evangelho de hoje ensina-nos precisamente o contrário. O melhor da longa vida desta mulher, viúva desde muito jovem, acontece no final da sua existência: encontrar a Sagrada Família e conhecer o Salvador do mundo. Com os seus 84 anos, converte-se em apóstola de Cristo e fala da chegada do Redentor a todos os que esperavam a redenção de Israel. Os muitos anos não são obstáculo para receber o chamamento de Deus e cumprir a nossa missão no mundo.
Ela é o modelo da pessoa sempre jovem, da juventude
eterna. De facto, não é a idade ou os anos contados que nos tornam idosos. Se ainda
temos sonhos, se ainda lutamos por um sonho ou por um ideal somos sempre
jovens.
A juventude da profetisa Ana continuava inalterável
porque esperava o Messias Salvador.
Quem tem esperança conserva a sua juventude eternamente.
Outro pormenor da sua juventude é que nunca se
afastava do Templo, servindo a Deus dia e noite. Só envelhece quem se afasta de
Deus. Quem serve a Deus permanece jovem.
Por fim, a profetiza Ana louvava a Deus e falava do
Menino a todos os que esperavam a Libertação.
Conclusão:
O exemplo da Profetiza Ana ensina-nos a conservar a
nossa juventude:
Só permanece jovem:
- Quem tem esperança
- Quem tem um sonho ou um ideal a alcançar
- Quem reza e louva o Senhor
- Quem serve a Deus e não se afasta da sua Casa
- Quem evangeliza e fala de Deus aos outros.
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