terça-feira, 30 de dezembro de 2025

A juventude da profetiza Ana


Oitava de Natal – 30 de dezembro

Do trecho do evangelho de hoje sobressai a idade da profetiza Ana que recebeu o Menino Jesus na sua apresentação no Templo.

Diz-se que já tinha feito oitenta e quatro anos. Habitualmente pensa-se que a melhor etapa da nossa vida é a juventude ou o tempo em que desempenhámos com êxito a nossa profissão e lamentamo-nos com nostalgia da passagem dos anos. Podemos até sentir um certo desprezo pelos idosos e considerá-los pessoas pouco úteis ou vê-los como uma carga. O Evangelho de hoje ensina-nos precisamente o contrário. O melhor da longa vida desta mulher, viúva desde muito jovem, acontece no final da sua existência: encontrar a Sagrada Família e conhecer o Salvador do mundo. Com os seus 84 anos, converte-se em apóstola de Cristo e fala da chegada do Redentor a todos os que esperavam a redenção de Israel. Os muitos anos não são obstáculo para receber o chamamento de Deus e cumprir a nossa missão no mundo.

Ela é o modelo da pessoa sempre jovem, da juventude eterna. De facto, não é a idade ou os anos contados que nos tornam idosos. Se ainda temos sonhos, se ainda lutamos por um sonho ou por um ideal somos sempre jovens.

A juventude da profetisa Ana continuava inalterável porque esperava o Messias Salvador.

Quem tem esperança conserva a sua juventude eternamente.

Outro pormenor da sua juventude é que nunca se afastava do Templo, servindo a Deus dia e noite. Só envelhece quem se afasta de Deus. Quem serve a Deus permanece jovem.

Por fim, a profetiza Ana louvava a Deus e falava do Menino a todos os que esperavam a Libertação.

 

Conclusão:

O exemplo da Profetiza Ana ensina-nos a conservar a nossa juventude:

Só permanece jovem:

- Quem tem esperança

- Quem tem um sonho ou um ideal a alcançar

- Quem reza e louva o Senhor

- Quem serve a Deus e não se afasta da sua Casa

- Quem evangeliza e fala de Deus aos outros.

 

Ver também:

Não se afastava do Templo

Servir a Deus na velhice

Servindo dia e noite

 

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