terça-feira, 1 de julho de 2008

Bebidas de Verão

O tempo de veraneio chegou. Para evitar a sede ou a aridez da nossa vida, proponho o consumo destas sete bebidas. Fica ao critério de cada um, estabelecer a posologia, isto é, as quantidades, doses ou frequências de cada uma delas, consoante a sua sede.

1. A água da transparência
É a bebida por excelência. Cada vez mais, valorizamos as pessoas que manifestam exteriormente aquilo que de verdade são por dentro. É preciso beber copiosamente da água da transparência para que, todos os que nos rodeiam, possam aproximar-se de nós sem temor algum. Só os puros de coração verão a Deus no rosto de cada irmão.

2. Cocktail de cordialidade
Não interessam tanto os ingredientes deste cocktail, mas sim a maneira de o servir – serve-se com o coração. Saboreemos, neste tempo, o cocktail da cordialidade como o melhor contributo para que muitas pessoas se sintam melhor acolhidas. É pela cordialidade que se conquista o bem-estar da nossa sociedade.

3. O licor da doçura
O trabalho endurece-nos e a rotina de todos os dias envelhece-nos. É preciso encher o copo de licor da doçura. Qualquer boa acção, por mais pequena que seja, refresca o nosso sangue e permite sonhos novos.

4. O vinho de felicidade
A felicidade é algo que se contagia onde quer que uma pessoa se encontre. No trabalho, no descanso ou no caminho, a alegria que brota do interior anima tudo e todos.

5. O champanhe da amizade
Brindar com o champanhe da amizade é dar lugar ao diálogo, à harmonia e à festa. É estimular o respeito, a tolerância, o conhecimento e o interesse por quem, como eu, faz da vida uma festa.

6. O café da oração
Ao sair de casa ou depois das refeições, no intervalo do trabalho ou ao meio da tarde… o café da oração ajuda a digerir toda a jornada. É uma boa oportunidade para estar com o Amigo.

7. O sumo da paz
Quando se fala muito de paz quer dizer que precisamos muito dela. Pode fazer-se este sumo com toda a variedade de frutas: palavras sinceras, sentimentos verdadeiros, olhares bondosos, juízos respeitosos. Beber o sumo da paz é deixar-se invadir interiormente por aquilo que faz dilatar o nosso coração.

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