segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Presença ativa

Ano A – IV domingo do advento















Uma palavra – Estar ativo
Não basta estar atento, preparado o alegre, é preciso estar ativo, isto é, praticando boas obras, fazendo a vontade de Deus. São José, homem de ação.

Uma cor – Branco
É a cor da simplicidade, da pureza, da ação. Nós precisamos desta cor básica para trabalhar. É o resumo ou a concentração de todas as outras cores.

Uma imagem – a lamparina
Lembra a presença de alguém em casa. Recorda o Emanuel, Deus connosco. A sua lamparina pode ser a do altar, bem como dentro do nosso coração como sinal da sua presença em nós.

Uma reflexão – Presença ativa
José despertando do sono, fez como o anjo lhe tinha dito. Deixa de lado qualquer palavra afirmando apenas por aquilo que faz.
Recordo ouvir dizer que o Papa Pio XII costumava trabalhar pela noite dentro. Os romanos costumavam avistar a luz acesa do escritório papal e rezavam pelo bom trabalho do Papa. A luz avistada era sinal da sua ação.
Que saibamos nós também acender a luz da nossa presença e da nossa ação para que todos possam dar graças a Deus pela nossa dedicação.

Ver também:


sábado, 21 de dezembro de 2019

Os salmos no breviário


a) Saltério completo
Quando no decurso do século IV a oração das Horas foi organizada como oração da Igreja, já então foram os salmos que constituíram a sua parte essencial.
- Os monges do Egito diziam cada dia o saltério inteiro.
- O ofício arménio repartia os salmos por oito dias.
- A Igreja Ambrosiana rezava-os por duas semanas.
- Na Espanha até três semanas.
- Caldeus e bizantinos seguem o ritmo semanal.
- A regra de São Bento formulava a recitação integral do saltério numa semana.
- O uso romano também obrigava a salmodia integral dos 150 salmos do saltério cada semana. Assim se manteve no Breviário até ao Concílio Vaticano II.
- Hoje, a vida moderna exige ritmos menos tensos para a oração. Por isso, a fim de assegurar uma celebração mais interiorizada da Liturgia das Horas, o concílio Vaticano II decidiu abandonar o ciclo semanal do saltério, doravante repartido por quatro semanas.
              
b) Métodos
A antiguidade utilizou, sucessiva ou simultaneamente, diversos modos de execução dos salmos:
- O monaquismo egípcio fazia ler ou cantar o salmo por um solista, enquanto a comunidade escutava em silêncio. Quando o solista terminava, era em silêncio que os monges o meditavam.
- Umas vezes o povo era convidado a cantar uma resposta, um refrão ou uma aclamação no final da salmodia, outras vezes a intercalar em estrofes ou aleluia na própria salmodia, dividindo em estrofes.
- Outras vezes dois coros dividiam entre si o coro do salmo, alternando quer os versículos quer as estrofes.
- O salmo executado sem antífona nem responsório podia também ser dito simultaneamente por todos.
- A tradição romana, ambrosiana e beneditina utilizavam estes diversos métodos, mas desde a Idade Média, utilizaram a salmodia com versículos alternados.

c) Doxologia trinitária
O costume de concluir cada salmo com o refrão ou aclamação ‘Glória ao Pai…” é assinalado desde o fim do século IV, e foi adotado por todas as Regras Monásticas latinas.

d) Os títulos dos salmos
Nos manuscritos medievais do saltério, cada salmo era habitualmente precedido de um título que resumia o seu conteúdo e orientava a sua releitura no sentido cristológico ou eclesial. Na liturgia das Horas de 1971, cada salmo é precedido de um duplo título: o primeiro indica o seu sentido literal e a sua importância para a vida humana do crente; o segundo, constituído por uma frase do Novo Testamento ou dos Padres, convida a orar no sentido cristológico.

e) Antífona sálmicas
As antífonas são refrães, destinados a ser cantados antes ou depois do salmo ou mesmo antes de cada estrofe do salmo.
É na celebração comum e cantada que as antífonas encontram o seu pleno significado, do qual em seguida a celebração individual recebe como que um eco.

f) Salmo mais longo
É o salmo 118 que tem 176 versículos. Está distribuído em estrofes com 8 versículos cada uma e todos os versículos da mesma estrofe começam com a mesma letra do alfabeto hebraico. Cada estrofe foi distribuída pela hora intermédia das 4 semanas. (Faz parte dos chamados salmos alfabéticos, pelos versículos estarem ordenados consoante o alfabeto hebraico: Sl 9; 24; 36; 110; 111; 118; 144)

g) Os salmos que não constam
São 3 os salmos que não rezamos – Sl 57; 82; 108.
Foram suprimidos do ciclo do saltério do Breviário porque neles predominam o caráter imprecatório. Foram igualmente suprimidos certos versículos dalguns outros salmos por motivos semelhantes. Durante um mês (quatro semanas) todos os salmos do saltério (150) excepto estes três, mas outros são rezados várias vezes...

h) Meu Salmo preferido
O meu salmo preferido é o Sl 8.
É um magnífico hino que celebra simultaneamente:
- A majestade de Deus
- A grandeza do universo
- A dignidade do homem.
Esta unidade é reforçada com a unidade literário, apresentando o mesmo refrão no princípio e no fim como imagem clara do mundo harmonioso e abençoado. Parece expressar a vontade de, ao chegar ao fim, voltar ao início cantando ininterruptamente.
Parece-me que também Jesus gosta muito deste salmo, pois um dia Ele estremeceu de alegria e unção e disse: Eu bendigo-te ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos. (Mt 11, 25; Lc 10,21)


quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Natal (67)


Carta do Papa Bento XVI, quando tinha 7 anos de idade, ao Menino Jesus.


































Ainda hoje há quem faça o mesmo.
Não sei se chegará a Papa, nem mesmo a padre talvez, mas sei que de bom menino chegará a ser bom homem, de certeza.


Somos todos estéreis


Novena de advento - 19 de dezembro 















Duas reflexões:

Tanto a primeira leitura como o trecho do Evangelho de hoje nos falam de alguém estéril que a intervenção divina tornou fecundo. Foi o caso da mãe de Sansão, dos pais de João Baptista, como também o caso de Sara mãe de Isaac e Ana mãe de Samuel.
Isto quer apenas dizer que todos somos estéreis.
Sem Deus nada produzimos, nada conseguimos, nada alcançamos.

Hoje recordamos uma personagem especial deste tempo de Advento e Natal, João Baptista, cujo anúncio do nascimento a página do Evangelho nos proclama.
Ao recordar todas estas personagens, podemos perguntar: Que lugar eu tenho neste grupo? Qual o meu cognome?
Isaías – o Profeta
João Baptista – O precursor
Maria – A mãe
José – O colaborador
Jesus – O messias
Os anjos – Os mensageiros
Pastores – Os acolhedores
Reis – Os adoradores
Herodes – O perseguidor
E eu – ……...?

Ver também:


Cf foto: LawrenceOP-Fan

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

S. José dormindo


Novena de advento – 18 de dezembro

São José ainda hoje continua a dormir, continua a sonhar e acordando continua a fazer segundo a palavra de Deus resolvendo as dificuldades da vida da comunidade.

O Papa Francisco revelou quem o ajuda a resolver problemas e superar dificuldades: São José, o pai adotivo de Jesus e patrono da Igreja. No encontro com as famílias filipinas em Manila, em janeiro de 2015, o pontífice contou como se confia à intercessão do santo:
"Eu gostaria de dizer-vos uma coisa muito pessoal. Eu gosto muito de São José porque é um homem forte e de silêncio. No meu escritório, tenho uma imagem de São José dormindo, e dormindo, ele cuida da Igreja. Quando tenho um problema ou uma dificuldade, escrevo-o num papelzinho e coloco-o por baixo da imagem de São José, para que ele sonhe sobre o assunto. Isso significa: para que ele reze por este problema."
















Em português nós temos a expressão: Dormir sobre o assunto... para expressar que não devemos tomar nenhuma resolução precipitadamente.
Podemos ver junto à cabeça de São José o saco que tinha preparado para abandonar a casa secretamente... Depois dormiu sobre o assunto e a solução foi outra e mais feliz para todos.

Ver também:
Deus tão perto
Deus confia-nos o Seu Filho



terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Ler, viajar, escrever


O Pe. Dehon leu tanto,
viajou muito,
escreveu bastante.

Hoje ele ensina-nos que:
1º - ler é viajar,
2º - viajar é ler o mundo,
3º - escrever é semear.




















1º - Ler é viajar
“Utilizai as vossas férias, aproveitai as vossas viagens, anotai, observai, comparai. É preciso fazer tudo com medida sem dúvida e não exceder os próprios recursos. Uns só viajarão com a imaginação, ajudados por algum bom livro. Outros, que não têm necessidade de fazer cálculos, irão mais longe.” (Discurso pronunciado na distribuição dos prémios do Instituto São João, a 31 de Julho de 1886. Foi igualmente publicado na edição especial: Discursos acerca do estudo da geografia, São Quintino, Imprensa A. Bray, 1886, pp. 30
“Sinto-me feliz de fazer outras tantas peregrinações espirituais, ao escrever e ao ler estas narrações. (NHV, volume III, visitando o Getsémani)

2º - Viajar é ler o mundo
“As minhas viagens foram sempre um estudo e uma peregrinação. Sempre tomei apontamentos. Servi-me disso para me edificar e para edificar os outros.” (NQ, 1915, Pág. 102)
“Aprendi a conhecer o mundo sem me sujar nele.” (NHV, volume I, Março 1843 – Maio 1864, Pág. 38)
“Uma viagem bem feita, grande ou pequena, vale mais do que uma outra recreação ou recompensa. É um estudo, e dos melhores. Este gosto vale mais de que o círculo (convívio), o bilhar ou o romance.” (Discurso acerca do estudo da geografia, IV Volume das Obras Sociais de Leão Dehon, Edizione CEDAS (Centro Dehoniano Apostolato Stampa) – Andria, 1985, Pág. 366)
 “As viagens bem feitas completam o estudo das humanidades… São um complemento da educação.” (NQ, 1925, Pág. 102)
“As viagens são uma fonte inesgotável de estudo.” (NHV, volume III, Outubro 1865 – Outubro 1869, Pág. 184)
Viajar é ler o mundo.
Quem fica sentado em casa lê somente uma página deste livro que é o mundo.

3º - Escrever é semear
“Estou a publicar o meu Ano com o Coração de Jesus e dois pequenos volumes sobre A Vida Interior. Quero ainda semear, antes de morrer, um pouco de amor para nosso Senhor. Alguma boa semente produzirá frutos. O Bispo de Puy escreve-me que fez o seu mês de junho com o meu livro sobre o Coração Sacerdotal de Jesus e ficou encantado. Nós preparamos a vida do Padre André. Este é o nosso santo. Um piedoso religioso disse-nos: Uma congregação que tem um santo desse calibre nos seus fundamentos está segura do seu futuro” (NQ 43 1919).

Para o Pe. Dehon escrever é semear…
Cada livro uma sementeira,
cada página uma mão cheia de sementes de amor,
para que cada palavra possa produzir os seus frutos.
Semear é assim um gesto de amor e um ato de louvor.
Um livro é uma sementeira inesgotável que se prolonga para além da ação e da vida do seu autor… pois leva sementes de bem e de amor para Nosso Senhor.

Parece-nos que 1919 foi um dos anos mais prolixos do Pe. Dehon.
Digamos que ele pôs a escrita em dia, depois do longo período da guerra mundial.
Durante esse ano publicou ou preparou:
- O Ano com o Coração de Jesus (2 volumes com 698 e 591 páginas)
- A vida Interior (2 volumes com 273 e 210 páginas)
- Diretório Espiritual (revisto e aumentado das edições de 1905 e 1908)
- Pequeno Diretório para os reitores (com 28 páginas)
- Um Padre do Coração de Jesus (Vida do Pe. Rasset, pronta para ir para a editora)
- A vida do Pe. André Prévot (preparação das notas bibliográficas)
- Mais de 353 cartas.

Nota 1
O Ano com o Coração de Jesus é a obra que o Pe. Dehon fala mais vezes no seu diário:
- Em maio de 1908 escreve: “Eu trabalho incansavelmente no Meu Ano de meditações. Já escrevi quatro meses” (NQ 24).
- Provavelmente acaba de escrevê-lo em 1909, pois faz o prefácio a 3 de outubro de 1909.
- Só em janeiro de 1913 começa a sua composição tipográfica: “Imprimimos o meu Ano com o Coração de Jesus” (NQ 35). Depois de alguns meses tem de interromper esse trabalho devido à guerra.
- Finalmente aparece nas livrarias em julho de 1919.

Nota 2
Carta do Pe. Dehon, de 03/11/1919, dirigida ao Pe. Gasparri (inventário 307.02 AD:B20/7.11):
“Prezado Padre. Diga àqueles que pensam que estamos mortos que atualmente temos 600 religiosos, incluindo 80 noviços… Sejamos humildes e modestos. Vou enviar-lhe os meus novos livros: 4 volumes (O Ano com o Coração de Jesus, A Vida Interior). Faça um presente e leve ao Papa como prenda… Saudações. L. Dehon.

Nota 3
Carta do Pe. Dehon, de 20/11/1919, dirigida à Madre Maria Ágata (inventário 1110.44 AD:B83/1):
“Reverenda Madre. Apenas algumas palavras. A nossa biografia do Pe. André está pronta. Vou procurar uma editora. Como é que fez para a Vida da Madre Verónica? O livro é vendido por Vic e Amat. Eles são os editores dessa obra às suas custas ou apenas depositários? Acho que fostes vós a pagar à editora. Reze para que alcancemos os meios mais adequados para dar a conhecer essa vida tão edificante. Unidos nas orações e nos sacrifícios. L. Dehon”

Ver também:


Ascendentes e descendentes

Novena de Advento, 17 de dezembro

A genealogia de Jesus mostra que Deus realiza a sua salvação com gente real, imperfeita, muitas vezes mesquinha:
- Judá teve um filho com a sua nora Tamar
- Jacob enganou o seu pai, o seu irmão e o seu sogro
- Rajab foi uma prostituta cananeia
- Rute era moabita, pertencente ao povo pagão inimigo de Israel
- David foi prepotente, adúltero e assassino
- Salomão teve cerca de 700 esposas e 300 concubinas

Não me espanta que os ascendentes de Jesus fossem assim.
O que mais me espanta é que alguns dos seus descendentes ou herdeiros sejam assim.
Não é triste que a sua família humana tenha sido assim antes dele.
Triste é que a sua família espiritual, isto é, os cristãos de hoje, continuem assim depois dele.
Não me incomoda saber que as gerações antes de Jesus não eram perfeitas
Incomoda-me sim ver que as gerações depois de Jesus são ainda tão imperfeitas.
É preciso conversão.























Ver também:



domingo, 15 de dezembro de 2019

A fonte da alegria


Ano A – III domingo do advento











Uma palavra – Estar alegre
Não basta estar atento e preparado é preciso estar alegre, contagiar a sua felicidade, gostar de ser quem é e de fazer o que faz.
Este é o domingo da alegria.

Uma cor – Vermelho ou rosa
É sinal de festa e de alegria.
É já a antecipação da alegria que nos está reservada para o Natal

Uma imagem – Gambiarra
Se eu passar por uma povoação e se vir muitas luzes ou gambiarras é sinal que ali há festa.

Uma reflexão – Fonte da alegria.
João Baptista mandou perguntar a Jesus quem era Ele. Jesus não respondeu dizendo quem era, mas o que fazia. Perguntaram a Jesus a sua identidade e ele respondeu com a sua ação – os cegos veem, os surdes ouvem, os coxos andam e os mortos ressuscitam.
Jesus é a fonte da alegria.
Quando alguém faz uma boa obra está a enfeitar o seu coração, está a acender uma gambiarra no seu interior. E se o seu coração estiver purificado, em paz, essa luz brinda ainda mais.
Acendamos muitas luzes no nosso coração através das boas obras, gestos de paz, de misericórdia e de caridade.

Ver também:




sábado, 14 de dezembro de 2019

Ofícios comuns (3)


Ofício de leitura

Comum dos Santos
1ª – Com salmos, hinos e cânticos inspirados, cantai de todo o coração a Deus a vossa gratidão.
- Quem exerce a misericórdia, faça-o com alegria.
- Ninguém de facto odiou jamais o seu próprio corpo; antes o alimenta e lhe presta cuidados, como Cristo à Igreja; porque nós somos membros do seu Corpo.
2ª – Não há mais frio do que um cristão que não se preocupa com a salvação dos outros. Não digas: não sou capaz de influenciar os outros. Se fores cristão verdadeiro, é impossível que o não faças.
- O meu jugo é suave e o meu peso é leve. Tudo o que é duro no preceito, faz o amor com que se torne suave.

Comum das Santas
1ª – A graça é enganadora, e vã a beleza, a mulher que teme o Senhor é que será louvada.
- Não seja o seu adorno apenas exterior: cabelos frisados, adereços de oiro, vestidos elegantes, mas sim o ornamento interior e oculto do coração, a beleza incorruptível de um espírito suave e pacífico que é precioso aos olhos de Deus.
2ª – A família tem o brilho de um sol que lhe é próprio: a mulher. Sim, a esposa e mãe é o sol da família. É sol pela generosidade e esquecimento de si, pela prontidão constante e pela delicadeza sempre atenta que a faz adivinhar tudo quanto possa tornar agradável a vida do marido e dos filhos. A mulher é o sol da família pela limpidez do seu olhar e o calor da sua palavra.

Para os santos religiosos
1ª – Alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo: alegrai-vos. Seja de todos conhecida a vossa bondade.
2ª – Se não podeis abandonar as coisas do mundo, usai-as de modo que elas não vos prendam ao mundo, possuí essas coisas mas não vos deixeis possuir por elas.

Para os Santos das obras de misericórdia
1ª – Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.
2ª – Deus entregou o seu Filho; e tu nem sequer dás pão Àquele que por ti Se entregou à morte.

Para os santos educadores
- Qual é a arte que se pode comparar com a que tem por missão dirigir a alma, formar o espírito e o caráter de um jovem?

Ofício de defuntos
1ª – Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou então a nossa pregação é inútil e também é inútil a vossa fé.
- O que semeias não volta à vida sem morrer.
- Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando, o homem interior vai-se renovando de dia para dia.
2ª – Tendo Cristo elevado para junto do Pai as primícias da nossa natureza, está pronto para a elevar consigo tudo o universo.
- Cristo, esperança de todos os crentes, chama adormecidos e não mortos, àqueles que partem deste mundo: Lázaro, o nosso amigo, dorme.