segunda-feira, 23 de abril de 2018

Toda a vida fui pastor


2ª feira – IV semana da Páscoa

Há uma canção do folclore português que descreve a vida do pastor:

Toda a vida fui pastor
Toda a vida guardei gado
Tenho uma nódoa no peito
De me encostar ao cajado

De me encostar ao cajado
Lá nos campos ao rigor
Toda a vida guardei gado
Toda a vida fui pastor




















O pastorinho Francisco Marto de cajado junto ao peito.

É típico o cajado na mão de um pastor.
Esse cajado é uma necessidade para se segurar, é uma utilidade para afastar os lobos e é uma exigência do zelo pelas ovelhas.

Para o próprio pastor o cajado é útil para se apoiar, porque tem de ficar sempre de pé, além de ser uma ajuda nas caminhadas.

Para os adversários, isto é, para os lobos, o cajado serve para os afastar.

E para as ovelhas o cajado serve para reunir as fugitivas (com a parte curva) para espevitar as preguiçosas (com a parte de baixo pontiaguda) e para corrigir as que persistem no erro (com a parte direita).




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