quinta-feira, 5 de abril de 2018

A paz convosco























5ª feira – Oitava da Páscoa

Os discípulos estavam tristes e temerosos.
Porquê?
Porque eram como escola sem mestre, ou soldados sem capitão ou filhos sem pai? Não!
Porque tinham saudades de Jesus? Não!
Porque tinham pena da condenação, paixão e morte de Jesus? Não!
Eles estavam com medo porque sabiam o que eles mesmos tinham feito a Jesus – um traiu-o, outro negou-o, uns fugiram e quase todos se afastaram.
Isso fazia com que não estivessem em paz consigo mesmos e que tivessem medo que Jesus, agora ressuscitado, lhes chamasse a atenção por essas atitudes.
Mas Jesus depois da ressurreição, nunca aludiu a esse comportamento. Nunca julgou, nem condenou ninguém por essas ações. Antes pelo contrário, pediu que o Pai lhes perdoasse, pois não sabiam o que estavam a fazer. Mas quase ninguém estava por perto para ouvir essa declaração de Jesus.
É por isso que Jesus ressuscitado, quando aparece aos seus discípulos, deseja sempre a paz… porque eles bem precisavam de sossegar o seu coração e a sua consciência.
Só um amor assim é salvífico.
Primeiro dá valor incondicional e único à pessoa amada.
Depois reconhece e satisfaz as necessidades do outro, a começar pela paz.
Por fim perdoa – o amor perdoa e esquece as faltas da pessoa amada.





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