sexta-feira, 31 de julho de 2009

Pe. Dehon e o Cura d'Ars

São João Maria Vianney, o Santo Cura:
Tão desapegado da terra
Tão zeloso pelas almas
Mortificado como os Padres do Deserto
Activo como os Apóstolos


Em Setembro de 1873 o Pe. Dehon faz uma viagem no sul e sudeste da França na companhia dos seus pais e seus tios de Vervins. A viagem termina em Ars e Paray. Nas Notas sobre a História da Minha Vida, Volume V, relativo a Julho de 1870 a Setembro de 1873, podemos ler nas últimas páginas as impressões do Pe. Dehon sobre o Santo Cura de Ars. Ele tinha morrido havia apenas 14 anos e só seria beatificado em 1905 e canonizado em Maio de 1925. Apesar disso, o Pe. Dehon, seguindo a opinião de muitos contemporâneos, considera-o santo em todos os aspectos:

“Restavam-nos duas peregrinações a fazer, Ars e Paray.
Nada é tão impressionante como Ars, a sua igrejinha e o seu pobre presbitério. O Santo Cura, tão desapegado da terra, tão zeloso pelas almas. Era mortificado como os Padres do deserto e activo como os Apóstolos. A recordação dele estava ainda bem viva em 1873. Os capelães tinham-no conhecido e repetiam as suas palavras e as suas obras. O povo ainda estava sob a impressão dos seus milagres e da estranheza da sua vida. As peregrinações continuavam. Já não era possível ver o Santo, rezava-se sobre o seu túmulo.”

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